28/12/2012 -- 00h00
Brasil Carinhoso diminui pobreza, garante Ipea
Programa proporciona um complemento de renda para famílias que vivem em condições de extrema pobreza
Adriana Pires sustenta os três filhos com os R$ 198 recebidos por meio de dois programas sociais
Londrina - O programa Brasil
Carinhoso foi lançado há sete meses pelo governo federal e por isso os
resultados do impacto na redução da extrema pobreza ainda não podem ser
avaliados. Apesar disso, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) garante que a ação vai diminuir o percentual de brasileiros que
estão nesta situação.
De acordo com uma simulação divulgada pelo Ipea, o número de brasileiros que vivem em condições de extrema pobreza - recebem uma renda mensal per capita inferior a R$ 70 - pode diminuir para 0,8%. O índice é ainda mais satisfatório (0,6%) quando se considera, apenas, a população de zero a 15 anos.
O Ipea ressaltou que esse cenário pode não se confirmar a partir de outros indicadores que influenciam na transferência de renda, como índice de ocupação e crescimento econômico, ''mas com certeza é possível afirmar que a redução da pobreza ocasionada pela mudança do desenho de benefícios será bem maior do que a que seria obtida com os desenhos anteriores'', destacou o responsável pelo estudo, o pesquisador Rafael Osório.
Por meio do Brasil Carinhoso, todas as famílias cadastradas no Bolsa Família têm a garantia de uma renda per capita de pelo menos R$ 70, independentemente do número de filhos. Antes, só recebiam auxílio financeiro famílias com no máximo cinco crianças e dois jovens cada.
Em 2011, segundo o instituto, o número de brasileiros que viviam em situação de extrema pobreza caiu de 5,3% - antes da implantação do Bolsa Família, em 2003 - para 3,4%. Ao se considerar a população de até 15 anos, o índice passou de 9,7% para 5,9%.
Em Londrina, segundo a Secretaria de Assistência Social, 13.746 famílias estão inscritas no Bolsa Família e 1.663 recebem o benefício para Superação da Extrema Pobreza (BSP), um dos benefícios concedidos pelo Brasil Carinhoso.
''Esta renda extra tem feito a diferença, principalmente em famílias numerosas. Em muitos casos as mulheres são a chefe de família e não podem trabalhar já que não têm onde deixar os filhos'', ressaltou a gerente de Transferência de Renda e gestora municipal do Bolsa Família da Secretaria de Assistência Social, Cláudia Renata Favaro.
A dona de casa Adriana Aparecida Pires, de 28 anos, grávida de três meses, mora com o marido e mais três filhos - de 1, 3 e 5 anos - no Conjunto Ana Terra (zona oeste de Londrina).
Ela recebe R$ 198 por mês por meio de dois programas. ''A gente vive com este dinheiro já que meu marido não está trabalhando no momento e eu não tenho onde deixar as crianças para procurar um emprego'', colocou Adriana. ''Eu compro comida, leite, fraldas e algumas coisas para os meninos.''
A ampliação deve atender 8,1 milhões de crianças e jovens.
De acordo com uma simulação divulgada pelo Ipea, o número de brasileiros que vivem em condições de extrema pobreza - recebem uma renda mensal per capita inferior a R$ 70 - pode diminuir para 0,8%. O índice é ainda mais satisfatório (0,6%) quando se considera, apenas, a população de zero a 15 anos.
O Ipea ressaltou que esse cenário pode não se confirmar a partir de outros indicadores que influenciam na transferência de renda, como índice de ocupação e crescimento econômico, ''mas com certeza é possível afirmar que a redução da pobreza ocasionada pela mudança do desenho de benefícios será bem maior do que a que seria obtida com os desenhos anteriores'', destacou o responsável pelo estudo, o pesquisador Rafael Osório.
Por meio do Brasil Carinhoso, todas as famílias cadastradas no Bolsa Família têm a garantia de uma renda per capita de pelo menos R$ 70, independentemente do número de filhos. Antes, só recebiam auxílio financeiro famílias com no máximo cinco crianças e dois jovens cada.
Em 2011, segundo o instituto, o número de brasileiros que viviam em situação de extrema pobreza caiu de 5,3% - antes da implantação do Bolsa Família, em 2003 - para 3,4%. Ao se considerar a população de até 15 anos, o índice passou de 9,7% para 5,9%.
Em Londrina, segundo a Secretaria de Assistência Social, 13.746 famílias estão inscritas no Bolsa Família e 1.663 recebem o benefício para Superação da Extrema Pobreza (BSP), um dos benefícios concedidos pelo Brasil Carinhoso.
''Esta renda extra tem feito a diferença, principalmente em famílias numerosas. Em muitos casos as mulheres são a chefe de família e não podem trabalhar já que não têm onde deixar os filhos'', ressaltou a gerente de Transferência de Renda e gestora municipal do Bolsa Família da Secretaria de Assistência Social, Cláudia Renata Favaro.
A dona de casa Adriana Aparecida Pires, de 28 anos, grávida de três meses, mora com o marido e mais três filhos - de 1, 3 e 5 anos - no Conjunto Ana Terra (zona oeste de Londrina).
Ela recebe R$ 198 por mês por meio de dois programas. ''A gente vive com este dinheiro já que meu marido não está trabalhando no momento e eu não tenho onde deixar as crianças para procurar um emprego'', colocou Adriana. ''Eu compro comida, leite, fraldas e algumas coisas para os meninos.''
A ampliação deve atender 8,1 milhões de crianças e jovens.
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