25/04/2013 -
Grupo tentou derrubar comandante-geral da PM, diz PF
A quadrilha investigada pela Polícia Federal (PF) na Operação Fractal, deflagrada nesta quarta-feira (25) no Paraná, tentou ‘derrubar’ o comandante-geral da Polícia Militar do Estado (PMPR), o coronel Roberson Luiz Bondaruk, porque ele não teria cedido ao tráfico de influência. A informação foi divulgada pela PF na manhã de hoje, em Curitiba, durante coletiva de imprensa.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Cid Vasques, também lembrou da existência de uma gravação, em que integrantes da quadrilha reclamavam da ascensão de Bondaruk ao posto, em novembro de 2011. O delegado da PF José Alberto de Freitas, coordenador da operação, confirmou a existência do documento. Segundo ele, há indícios de que a quadrilha tentava também influenciar servidores públicos de órgãos estaduais e federais para participar do esquema.
"Ele (Bondaruk) não é acessível a esse tipo de prática. É isso que a gravação mostra. O que é importante deixar claro também é que o poder público está muito sensível a esse tipo de influência. E é isso que nós precisamos combater. Na administração você tem que fazer um trabalho técnico", disse Vasques.
De acordo com a PF, a rede criminosa, liderada pelo assessor de um deputado estadual, é especializada em contrabando de cigarros e exploração de jogos de azar na capital e nas cidades de Maringá, Medianeira, Foz do Iguaçu, Faxinal e Matinhos. Há também ações em Porto Alegre e Canoas, no Rio Grande do Sul, e Laguna e Joinville, em Santa Catarina.
O comandante-geral afirmou que encara a informação com naturalidade. "Meu trabalho é apenas aplicar o que a lei determina. Só que muitas vezes isso acaba tendo, por setores envolvidos com a criminalidade, reação adversa. Na segunda-feira, dia 29, eu vou completar um ano e cinco meses à frente do comando da Polícia Militar e as intercorrências foram de diversas naturezas – crises políticas, ataques no sentido de desmerecer o trabalho da PM e transformar em negativas as ações positivas de redução da criminalidade. Mas isso faz parte da atividade, eu considero natural", declarou.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Cid Vasques, também lembrou da existência de uma gravação, em que integrantes da quadrilha reclamavam da ascensão de Bondaruk ao posto, em novembro de 2011. O delegado da PF José Alberto de Freitas, coordenador da operação, confirmou a existência do documento. Segundo ele, há indícios de que a quadrilha tentava também influenciar servidores públicos de órgãos estaduais e federais para participar do esquema.
"Ele (Bondaruk) não é acessível a esse tipo de prática. É isso que a gravação mostra. O que é importante deixar claro também é que o poder público está muito sensível a esse tipo de influência. E é isso que nós precisamos combater. Na administração você tem que fazer um trabalho técnico", disse Vasques.
De acordo com a PF, a rede criminosa, liderada pelo assessor de um deputado estadual, é especializada em contrabando de cigarros e exploração de jogos de azar na capital e nas cidades de Maringá, Medianeira, Foz do Iguaçu, Faxinal e Matinhos. Há também ações em Porto Alegre e Canoas, no Rio Grande do Sul, e Laguna e Joinville, em Santa Catarina.
O comandante-geral afirmou que encara a informação com naturalidade. "Meu trabalho é apenas aplicar o que a lei determina. Só que muitas vezes isso acaba tendo, por setores envolvidos com a criminalidade, reação adversa. Na segunda-feira, dia 29, eu vou completar um ano e cinco meses à frente do comando da Polícia Militar e as intercorrências foram de diversas naturezas – crises políticas, ataques no sentido de desmerecer o trabalho da PM e transformar em negativas as ações positivas de redução da criminalidade. Mas isso faz parte da atividade, eu considero natural", declarou.
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