Vereador se defende e chora no plenário em Londrina
A sentença do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Emil Tomás Gonçalves, determina perda do cargo, suspensão dos direitos políticos por três anos, proibição de contratar com o poder público e multa civil de vinte vezes o valor da remuneração atual.
A denúncia foi investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a ação de improbidade administrativa foi proposta pelo Ministério Público (MP) em 2009. "Isso é a maior aberração", atacou o vereador.
Gouvêa prometeu recorrer da decisão e disse que a condenação é baseada em denúncias "mentirosas" de inimigos políticos. O vereador contestou a sentença durante o período eleitoral. "Estou sangrando há três anos, fui preso e, graças a sensatez dos vereadores desta Casa, eu não fui cassado", declarou.
Como prometido antes da sessão, ele também apresentou vídeos de testemunhas que negam o pagamento de propina para alteração de zoneamento e a existência de funcionário fantasma no gabinete do vereador.
Antes de chorar no plenário, Gouvêa afirmou que "brincaram" com a vida dele e com o sonho de se tornar vereador. "Eu já venci algumas vezes e vou enfrentar mais uma vez. Eu quase desisti da candidatura, mas vou em frente", disse emocionado.
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