24/05/2013
Internado jovem envolvido em latrocínio
Londrina – Dois dos três adolescentes envolvidos no latrocínio do empresário José Luiz de Souza, crime ocorrido no final de março dentro do Depósito São Marcos, na Avenida Leste-)este, na região central de Londrina, receberam medida socioeducativa. A decisão, datada da última semana, é assinada pelo juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Luiz Valério dos Santos. O processo corre sobre segredo de Justiça.
O adolescente de 16 anos, autor do disparo fatal, recebeu medida socioeducativa de internação. A namorada dele de 17 anos, que teria participado de uma tentativa de fuga frustrada, recebeu medida de liberdade assistida. A outra garota de 16, que era funcionária do estabelecimento, foi colocada em liberdade.
As medidas diferem do pedido proposto pela promotoria pública. O inquérito apontava que o crime havia sido premeditado e coordenado pela adolescente que trabalhava no depósito. Ela teria ligado para o autor do disparado fatal contra o empresário. A intenção do grupo era roubar R$ 13 mil que estavam no caixa.
O adolescente ainda não foi transferido para a segunda unidade do Centro de Socioeducação (Cense 2), onde ficam internados os menores condenados judicialmente. O caso dele passará por revisão a cada seis meses.
A decisão contrariou a família da vítima, que promoveu vários protestos na cidade. "Estou bastante indignada. Embora respeite a decisão do juiz, a gente não concorda. Diante de todas as provas apresentadas e testemunhos, as garotas também deveriam cumprir medida de internação. O que chama atenção é que a namorada teve pena maior que nossa ex-funcionária. O juiz argumentou que não havia provas concretas sobre o fato", lamentou a viúva do empresário, Luciney Oliveira de Souza. A família encabeça um movimento popular que coleta assinaturas para reduzir a maioridade penal. O grupo já tem 130 mil adesões.
A Promotoria deve recorrer da decisão. "A gente espera que essa decisão seja revertida pelo Tribunal (de Justiça)", disse Luciney. Três maiores acusados de envolvimento no crime estão presos em distritos policiais de Londrina.
O adolescente de 16 anos, autor do disparo fatal, recebeu medida socioeducativa de internação. A namorada dele de 17 anos, que teria participado de uma tentativa de fuga frustrada, recebeu medida de liberdade assistida. A outra garota de 16, que era funcionária do estabelecimento, foi colocada em liberdade.
As medidas diferem do pedido proposto pela promotoria pública. O inquérito apontava que o crime havia sido premeditado e coordenado pela adolescente que trabalhava no depósito. Ela teria ligado para o autor do disparado fatal contra o empresário. A intenção do grupo era roubar R$ 13 mil que estavam no caixa.
O adolescente ainda não foi transferido para a segunda unidade do Centro de Socioeducação (Cense 2), onde ficam internados os menores condenados judicialmente. O caso dele passará por revisão a cada seis meses.
A decisão contrariou a família da vítima, que promoveu vários protestos na cidade. "Estou bastante indignada. Embora respeite a decisão do juiz, a gente não concorda. Diante de todas as provas apresentadas e testemunhos, as garotas também deveriam cumprir medida de internação. O que chama atenção é que a namorada teve pena maior que nossa ex-funcionária. O juiz argumentou que não havia provas concretas sobre o fato", lamentou a viúva do empresário, Luciney Oliveira de Souza. A família encabeça um movimento popular que coleta assinaturas para reduzir a maioridade penal. O grupo já tem 130 mil adesões.
A Promotoria deve recorrer da decisão. "A gente espera que essa decisão seja revertida pelo Tribunal (de Justiça)", disse Luciney. Três maiores acusados de envolvimento no crime estão presos em distritos policiais de Londrina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário