sábado, 29 de junho de 2013

29/06/2013 

Sobe para 17 número de mortes por gripe A

Maioria dos pacientes tinha algum tipo de doença crônica
Curitiba - A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) confirmou ontem a morte de mais nove pessoas por gripe A (H1N1), no Paraná. Os registros aconteceram nas cidades de Londrina (1), Cascavel (3), Dois Vizinhos (2), Maringá (1), Umuarama (1) e Itaperuçu (1). Com mais estes casos, chega a 17 o total de vítimas fatais da doença. Em alerta, a Sesa enviou um comunicado às entidades médicas e secretarias municipais de Saúde detalhando algumas características dos casos de óbitos por gripe que ocorreram no Estado. 

De acordo com Sezifredo Paz, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa, a maioria dos pacientes que morreram tinha algum tipo de doença crônica, como problemas cardíacos, respiratórios ou cerebrais, diabetes e obesidade grave. 

Os pacientes tinham idade entre 3 e 80 anos. "Os familiares e profissionais da saúde têm que estar atentos, principalmente quando a pessoa tem alguma doença grave. Temos que evitar a evolução dos casos quando constatados", apontou Paz. 

Outra informação da Sesa aponta que das 17 pessoas que morreram por H1N1, além de outras duas por gripe normal (H3N2 e Influenza B), 15 tinham direito à vacina durante a campanha nacional, entretanto, apenas três foram imunizadas. "Este dado mostra que os grupos prioritários da campanha realmente são os que correm maior risco de evoluírem para a forma mais grave da doença. Por isso convocamos as pessoas para serem imunizadas", reforçou. 

O boletim também confirmou que outra situação frequente entre as mortes foi a busca tardia por atendimento. Em média, apontou a Sesa, as pessoas procuravam um serviço de saúde apenas três dias após o início dos sintomas e já em estado grave. Os principais sintomas são febre alta e repentina, tosse, dor de garganta, dificuldade de respiração e mal-estar geral. 

Desde janeiro já foram registrados 514 amostras positivas para o vírus Influenza no Paraná, sendo 235 de Influenza A (H1N1), 105 de Influenza A (H3N2), 170 de Influenza B, e quatro sem especificação do subtipo viral. Como a gripe não é uma doença de notificação obrigatória, os números são resultado do monitoramento de 26 micro-organismos (vírus e bactérias), portanto por amostragem, e não representam o total de casos registrados. O monitoramento é feito através de amostras coletadas nas 52 unidades sentinelas (pronto atendimentos, unidades de saúde e hospitais) espalhadas por 21 municípios do Estado.

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