sábado, 22 de junho de 2013

Tarifa da Copel subiria 13,44% na segunda; Richa suspende

Reajuste, que entraria em vigor na próxima semana, foi autorizado nesta quinta-feira pela Aneel e a Copel informou que iria aplicá-lo na íntegra
Cinco meses após cair cerca de 18,2%, em decorrência do pacote do governo para o setor elétrico, a tarifa residencial da Copel iria subir 13,44% a partir de segunda-feira (24). Esse é o reajuste anual autorizado nesta quinta-feira (20) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Copel informou que iria aplicá-lo na íntegra. O governador Beto Richa suspendeu nesta quinta-feira (20) o reajuste anual da conta de luz, que entraria em vigor no início da semana que vem. Na segunda-feira (24), ele vai se reunir com a diretoria da Copel para definir se haverá ou não algum aumento.
Na média, as tarifas para baixa tensão – classe que, além das residências, inclui o comércio e outras atividades –, teriam aumento de 14,42%. Para o setor industrial (alta tensão), o reajuste autorizado pela Aneel foi um pouco maior, de 14,86%. Na média de todos os 4,1 milhões de consumidores da empresa em 393 municípios do estado, as tarifas vão subir 14,61%.

Um dos principais motivos para o forte aumento é o intenso uso de termelétricas, que estão acionadas em todo o país há vários meses para poupar os reservatórios das hidrelétricas. Como a geração de energia térmica (a gás natural, carvão, óleo combustível ou óleo diesel) é muito mais cara, o custo extra tem de ser rateado entre todos os consumidores do país.Com a redução do início do ano, a tarifa da Copel havia caído ao menor patamar em uma década. O reajuste recém-aprovado vai tirar boa parte desse efeito. No entanto, mesmo com a aplicação do aumento de 13,44%, a nova tarifa ainda será 7,2% inferior à cobrada até janeiro deste ano.
Recentemente o governo federal quis estender o rateio também às geradoras de energia, mas muitas delas conseguiram, na Justiça, liminares que as livraram da cobrança. O reajuste seria ainda mais forte se o governo federal não tivesse determinado o repasse de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um encargo do setor, para cobrir parte dos custos da geração termelétrica.
Segundo a agência reguladora, “os percentuais aprovados de reajuste da distribuidora refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M, índice previsto no contrato de concessão para mensurar a inflação no período, o aumento do custo dos Encargos de Serviços do Sistema (ESS) e os gastos que as distribuidoras tiveram com compra de energia, em especial a elevação do custo variável em função do aumento da geração térmica”.
Campo Largo
Também vão subir as tarifas da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), que atende ao município de Campo Largo, na Grande Curitiba. O reajuste médio autorizado pela Aneel foi de 15,92%, em média.

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