18 de Julho de 2013,
Empresa suíça vai construir fábrica de
aviões em Maringá
Unidade vai receber R$ 174 mi de investimentos e gerar perto de mil empregos
Protocolo de intenções foi assinado ontem em encontro no Palácio Iguaçu( AEN)
“O acordo com a empresa mais uma vez demonstra a eficiência da política de industrialização do Paraná”, afirmou o governador. Richa disse ao presidente da Avio, Luigino Fiocco, que o grupo irá se orgulhar por optar pelo Paraná, pois atingirá seus objetivos e terá retorno garantido. “Nosso objetivo não é só atrair empresas, mas que elas prosperem e possam ampliar seus investimentos aqui”, disse o governador.
Luigino Fiocco afirmou que o Paraná foi uma escolha estratégica, pelo destaque que o Estado tem, no Brasil, na questão da industrialização e por possuir uma lei específica para o setor aeronáutico. “O time do governo também demonstrou eficiência e agilidade, dando as condições ideais para que pudéssemos realizar imediatamente este investimento e com previsão de crescimento”, acrescentou o empresário.
Para o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin, o empreendimento consolida Maringá como um polo de tecnologia. “Toda a região vai ganhar com a atração desta indústria. O governador Beto Richa demonstra bom senso ao descentralizar os novos investimentos que chegam no Paraná. Antes, só a região de Curitiba recebia empresas grandes como esta”, disse Pupin.
FÁBRICA
“Vamos fabricar aeronaves inovadoras, perfeitas para treinamento e atuação policial na defesa e controle de território”, explicou Luigino Fiocco. A indústria terá capacidade de produção de até 600 helicópteros e 200 aeronaves por ano. Além do mercado brasileiro, a Avio planeja vender para países da América do Sul, Estados Unidos e Canadá.
19/07/2013
Fábrica de aviões em Maringá irrita empresários londrinenses
Lideranças afirmam que secretário Ricardo Barros privilegiou sua cidade como sede do novo investimento
O protocolo de intenções para instalação de uma fábrica de aeronaves em Maringá, assinado pelo governador Beto Richa (PSDB) na última quarta-feira, irritou empresários londrinenses. Eles criticam o processo de negociação com o grupo suíço Avio Internacional, conduzido pela Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul (Seim), cujo titular é o maringaense Ricardo Barros. Para empresários ouvidos pela FOLHA, o secretário "escondeu" as negociações de forma a privilegiar sua cidade.
"O Ricardo Barros, como de costume, atravessou tudo. Como secretário de Estado ele tinha obrigação de mostrar aos investidores outras opções, como Londrina", afirma um empresário que não quis se identificar. "Fomos pegos de surpresa e estamos revoltados", complementa.
Para outra liderança empresarial, Barros contrariou até outros secretários e o governador na negociação com os suíços. "Enquanto ele for secretário, Londrina vai ficar a ver navios. No governo, tem secretário que brinca dizendo que a Seim é a Secretaria da Indústria e Comércio de Maringá", declara.
Ontem, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Flávio Balan, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, estiveram em Curitiba para discutir investimentos com o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Cássio Taniguchi. Ambos foram cautelosos ao comentar as negociações para a instalação da fábrica em Maringá.
"Ficamos surpresos, gostaríamos que Londrina tivesse participado como candidata a receber o investimento", afirma Balan. Questionado se considera incorreta a postura de Ricardo Barros, ele contemporiza. "Não é essa a questão. Maringá foi mais inteligente ao usar em seu benefício o fato de ser a cidade do secretário", avalia.
"O Ricardo Barros, como de costume, atravessou tudo. Como secretário de Estado ele tinha obrigação de mostrar aos investidores outras opções, como Londrina", afirma um empresário que não quis se identificar. "Fomos pegos de surpresa e estamos revoltados", complementa.
Para outra liderança empresarial, Barros contrariou até outros secretários e o governador na negociação com os suíços. "Enquanto ele for secretário, Londrina vai ficar a ver navios. No governo, tem secretário que brinca dizendo que a Seim é a Secretaria da Indústria e Comércio de Maringá", declara.
Ontem, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Flávio Balan, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, estiveram em Curitiba para discutir investimentos com o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Cássio Taniguchi. Ambos foram cautelosos ao comentar as negociações para a instalação da fábrica em Maringá.
"Ficamos surpresos, gostaríamos que Londrina tivesse participado como candidata a receber o investimento", afirma Balan. Questionado se considera incorreta a postura de Ricardo Barros, ele contemporiza. "Não é essa a questão. Maringá foi mais inteligente ao usar em seu benefício o fato de ser a cidade do secretário", avalia.
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