19/11/2013
Ex-prefeito condenado em ação que envolve Sanguessugas
O ex-prefeito de Figueira (Norte Pineiro) Jaime Higino dos Santos foi condenado pela Justiça Federal pela aquisição de uma ambulância no início de sua primeira gestão (2001-2004) sem o devido processo licitatório. O veículo foi adquirido por R$ 48 mil da empresa "Saúde Sobre Rodas", que tem envolvimento com a Máfia dos Sanguessugas.
Além de Higino, também foram condenados por improbidade administrativa a empresa e seu dono, Silvestre Domanski. No despacho, o juiz Décio José da Silva penaliza Higino e Domanski com a perda dos direitos políticos por três anos após o trânsito em julgado e ao pagamento, junto com a empresa, de multa que chega, segundo a assessoria do tribunal, a R$ 144 mil para cada um dos condenados.
Apesar da empresa que figura na ação, o caso não se enquadra na Máfia dos Sanguessugas. O escândalo veio à tona em 2006 – cinco anos após a aquisição do veículo em questão – e consistia em uma quadrilha que desviava dinheiro público com a venda de ambulâncias a prefeituras com valores superfaturados.
A aquisição era feita com a liberação de emendas parlamentares individuais. Porém, o juiz avaliou que não houve enriquecimento ilícito no caso de Figueira.
Nos autos, o ex-prefeito alega que dispensou a licitação na compra da ambulância devido à precariedade dos veículos do município. A empresa e Domanski alegaram que participaram de carta convite, mas o Ministério Público Federal, autor da ação, comprovou que a ata de tal reunião ocorreu dois dias após a aquisição.
A FOLHA procurou Higino ontem por um telefone referente à cidade de Osasco, mas ninguém atendeu a ligação. A reportagem também não conseguiu localizar Domanski ou a "Saúde Sobre Rodas".
Além de Higino, também foram condenados por improbidade administrativa a empresa e seu dono, Silvestre Domanski. No despacho, o juiz Décio José da Silva penaliza Higino e Domanski com a perda dos direitos políticos por três anos após o trânsito em julgado e ao pagamento, junto com a empresa, de multa que chega, segundo a assessoria do tribunal, a R$ 144 mil para cada um dos condenados.
Apesar da empresa que figura na ação, o caso não se enquadra na Máfia dos Sanguessugas. O escândalo veio à tona em 2006 – cinco anos após a aquisição do veículo em questão – e consistia em uma quadrilha que desviava dinheiro público com a venda de ambulâncias a prefeituras com valores superfaturados.
A aquisição era feita com a liberação de emendas parlamentares individuais. Porém, o juiz avaliou que não houve enriquecimento ilícito no caso de Figueira.
Nos autos, o ex-prefeito alega que dispensou a licitação na compra da ambulância devido à precariedade dos veículos do município. A empresa e Domanski alegaram que participaram de carta convite, mas o Ministério Público Federal, autor da ação, comprovou que a ata de tal reunião ocorreu dois dias após a aquisição.
A FOLHA procurou Higino ontem por um telefone referente à cidade de Osasco, mas ninguém atendeu a ligação. A reportagem também não conseguiu localizar Domanski ou a "Saúde Sobre Rodas".
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