Stephanes vai ocupar chefia da Casa Civil
Ex-ministro é nome certo na reforma do
secretariado estadual. Deputado Ratinho Júnior deve assumir a pasta de
Desenvolvimento Urbano
Publicado em 22/01/2013
Deve
ser anunciada hoje pelo governador Beto Richa (PSDB) a reforma no
secretariado, discutida desde o final do ano passado. Havia a
expectativa de que esse anúncio seria feito na tarde de ontem, mas
alguns ajustes de última hora foram necessários e a decisão final foi
adiada. Segundo fontes do Palácio Iguaçu, dois nomes já estão certos: os
deputados federais Reinhold Stephanes (PSD) como chefe da Casa Civil e
Ratinho Júnior (PSC) na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu).
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Stephanes confirmou ter conversado com o governador sobre a
possibilidade de ser secretário, mas negou que sua nomeação já esteja
certa. Ele disse ainda que a confirmação só poderá ser dada pelo próprio
governador e que seria “deselegante” repassar qualquer informação antes
disso. Caso sua nomeação se confirme, o deputado abre uma vaga na
Câmara para o PMDB, a qual será ocupada por Marcelo Almeida. O atual
chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Sebastiani, preferiu não comentar o
assunto.
Ratinho revelou que tem conversado com o governador e admitiu ter sido sondado para assumir a pasta de Desenvolvimento Urbano (Sedu). Ele garantiu, porém, que as conversas estão em “fase de namoro” e que não há nada definido. Em seu lugar na Câmara assumiria Professor Sérgio (PSC). A manobra visa colocar o deputado, que fez 39% dos votos para a prefeitura de Curitiba nas eleições de 2012, ao lado de Richa na disputa pela reeleição em 2014.
Na Sedu, ele ocuparia a vaga do também deputado federal Cezar Silvestri (PPS), que não deverá voltar a Brasília. A tendência é que ele seja reacomodado em outra secretaria ou autarquia – especula-se que ele pode assumir a Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), antiga Fundepar. A reportagem tentou entrar em contato com Silvestri, mas não teve sucesso. O presidente do PPS, Rubens Bueno, disse que Richa não chamou o partido para discutir a participação da legenda no secretariado.
PMDB
A definição que falta para Richa é o espaço que o PMDB deve ter no governo estadual e quem serão os ocupantes. O aumento da participação do PMDB no governo, visando às eleições de 2014, era um dos principais motivos para a reforma. Após a derrota do grupo do senador Roberto Requião (PMDB) na última convenção estadual, a legenda ganhou terreno para uma aproximação, que deve ser concretizada nos próximos dias.
A princípio, o PMDB aumentaria sua participação de uma para até quatro pastas no governo, incluindo presidência de empresas públicas. Um dos nomes cotados é o do ex-governador Orlando Pessuti, que pode assumir a presidência da Sanepar. Ele disse que não foi convidado pelo governador, mas confirmou ter sido sondado por pessoas ligadas ao governo. Atualmente, o PMDB tem apenas o secretário do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli.
Veja quais são os nomes mais cotados para fazer parte do novo secretariado do governo estadual abaixo
Reinhold Stephanes – Casa Civil:
Aos 73 anos, Reinhold Stephanes (PSD) é economista e já foi secretário
estadual e ministro da Agricultura, do Trabalho, da Previdência e
presidente do atual INSS. Está em seu sexto mandato como deputado
federal
6
É o número de gestões estaduais e federais nas quais Reinhold Stephanes ocupou algum cargo, entre secretarias, ministérios e presidências de órgãos. Atualmente, ele ocupa seu sexto mandato como deputado federal.
4
Esse é o total de secretarias que o PMDB pode assumir no governo Beto Richa. Atualmente, o partido, que faz parte da base de sustentação na Assembleia Legislativa, é responsável por apenas uma pasta, a do Trabalho.
É o número de gestões estaduais e federais nas quais Reinhold Stephanes ocupou algum cargo, entre secretarias, ministérios e presidências de órgãos. Atualmente, ele ocupa seu sexto mandato como deputado federal.
4
Esse é o total de secretarias que o PMDB pode assumir no governo Beto Richa. Atualmente, o partido, que faz parte da base de sustentação na Assembleia Legislativa, é responsável por apenas uma pasta, a do Trabalho.
Ratinho revelou que tem conversado com o governador e admitiu ter sido sondado para assumir a pasta de Desenvolvimento Urbano (Sedu). Ele garantiu, porém, que as conversas estão em “fase de namoro” e que não há nada definido. Em seu lugar na Câmara assumiria Professor Sérgio (PSC). A manobra visa colocar o deputado, que fez 39% dos votos para a prefeitura de Curitiba nas eleições de 2012, ao lado de Richa na disputa pela reeleição em 2014.
Na Sedu, ele ocuparia a vaga do também deputado federal Cezar Silvestri (PPS), que não deverá voltar a Brasília. A tendência é que ele seja reacomodado em outra secretaria ou autarquia – especula-se que ele pode assumir a Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), antiga Fundepar. A reportagem tentou entrar em contato com Silvestri, mas não teve sucesso. O presidente do PPS, Rubens Bueno, disse que Richa não chamou o partido para discutir a participação da legenda no secretariado.
PMDB
A definição que falta para Richa é o espaço que o PMDB deve ter no governo estadual e quem serão os ocupantes. O aumento da participação do PMDB no governo, visando às eleições de 2014, era um dos principais motivos para a reforma. Após a derrota do grupo do senador Roberto Requião (PMDB) na última convenção estadual, a legenda ganhou terreno para uma aproximação, que deve ser concretizada nos próximos dias.
A princípio, o PMDB aumentaria sua participação de uma para até quatro pastas no governo, incluindo presidência de empresas públicas. Um dos nomes cotados é o do ex-governador Orlando Pessuti, que pode assumir a presidência da Sanepar. Ele disse que não foi convidado pelo governador, mas confirmou ter sido sondado por pessoas ligadas ao governo. Atualmente, o PMDB tem apenas o secretário do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli.
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