quarta-feira, 27 de março de 2013


27 de Março de 2013

Caminhoneiro perde R$ 3.750 em golpe da 



tampinha na PR-444

Situações como a que ocorreu ontem com caminhoneiro de Jaraguá do Sul são registradas com frequência na PR-444


Um motorista de caminhão que não teve o nome divulgado pela polícia foi vítima ontem (26) do conhecido golpe da tampinha na PR-444 (Rodovia Hermínio Penacchi), próximo ao distrioto da Caixa de São Pedro, entre Arapongas e Mandaguari.


Ele contou que reside em Jaraguá do Sul, no Estado de Santa Catarina, e foi abordado por dois desconhecidos ao parar à margem da PR-444 para comprar salame em uma barraca.

Segundo o caminhoneiro, os desconhecidos o convidadarm para apostar dinheiro com eles nojogo da tampinha. Usando de artimanhas, os malandros ludibriaram o profisssional do volante e  levaram do motorista a quantia de R$3.750.

Situações como a que ocorreu ontem com caminhoneiro de Jaraguá do Sul são registradas com frequência na PR-444.Golpe da tampinha: Trata-se de um golpe clássico, antigo e difuso no mundo inteiro com relativamente poucas variantes. O golpe acontece em vias públicas, normalmente em regiões de grande movimento, e tem a aparência e o atrativo de um simples jogo de “azar” onde é supostamente fácil ganhar. No jogo tem uma mesinha (às vezes uma caixa de papelão) com em cima três tampinhas e uma bolinha. As tampinhas são movimentadas continuamente por um dos golpistas e debaixo de uma delas está, ou deveria estar, a bolinha. O jogo consiste em adivinhar debaixo de qual tampinha está a bolinha apostando um determinado valor que, segundo as supostas regras, será perdido ou dobrado dependendo se errar ou acertar.

Na realidade o golpe é sempre conduzido por uma quadrilha composta de várias pessoas, cada uma com uma função bem específica e cujo objetivo final é pegar o dinheiro dos incautos que participarem do “jogo” achando que seja fácil ganhar uma grana extra com isso.
O golpista que conduz o jogo normalmente é muito hábil e rápido no manuseio das tampinhas e da bolinha e facilmente esconderá bem a mesma, ficará com ela nas mãos sem ser visto ou movimentará no último momento as tampinhas de forma que o apostador perca. O objetivo, porém, é incentivar o jogador a apostar o maximo possível para conseguir tirar dele todo o dinheiro. Por isso, se necessário, podem fazer ele ganhar algumas vezes para incentiva-lo a continuar nas apostas.

No fim, mesmo nos poucos casos em que o apostador realmente consiga acertar, os cúmplices da quadrilha darão um jeito de pegar o dinheiro dele criando uma confusão qualquer (por exemplo gritando “polícia” ou simulando uma briga... etc.) no meio da qual o dinheiro da aposta desaparecerá. Qualquer tentativa de reação ou contestação será abafada afastando a força o “perdedor” da roda e eventualmente usando ameaças de vário tipo e grau.

As figuras que participam normalmente deste golpes são as seguintes:

O operador: aquele que conduz o jogo, movimenta a bolinha e as tampinhas, aceita e supostamente paga as apostas. Ele aparece estar sozinho no jogo, apesar de ser cercado por seus comparsas.

Os apostadores: muitas vezes mulheres com bolsas de compras (aparentando ser donas de casa voltando do mercado) ou supostos trabalhadores de passagem, sempre com aspecto de "popular" mas com trajes limpos. A função deles é criar movimento em torno do jogo atraindo as vítimas e mostrando, ao fazer falsas apostas ganhadoras, que é fácil ganhar muito dinheiro. Às vezes incitam os apostadores dando dicas e/ou sugestões. Envolver as vítimas fazendo elas participarem das falsas apostas é uma das estratégias mais usadas, por exemplo pedindo que segurem a "tampinha certa" enquanto pegam o dinheiro da aposta (que obviamente será ganha).

Os capangas: pessoas que estão por perto, incitam os apostadores (verdadeiros ou falsos) e fingem estar interessados na evolução do jogo, mas sem fazer apostas. Na realidade a função deles é a de criar a confusão, quando necessário para pegar o dinheiro da vítima, e afastar com a força todos que reclamarem ou ameaçarem o funcionamento do jogo.

Os olheiros: são aqueles que ficam nas redondezas do lugar onde acontece o jogo, em posições estratégicas para alertar quando a polícia se aproximar ou aparecer qualquer possível perigo. Também podem acabar ajudando os capangas em suas funções.

Caso apareça a polícia toda a quadrilha e os objetos usados no jogo desaparecerão em segundos, sem que seja possível saber quem é quem e pra onde foram as coisas (inclusive o dinheiro). Toda a quadrilha é organizada e treinada para oferecer amparo e cobertura para o operador e para os demais integrantes mais “a risco”.

 OTROMBONE = Chapeú de trouxa é marreta

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