27/03/2013
Invasores dizem ter ocupado terreno a pedido do dono
Moradores entraram em confronto com a PM
São Paulo - Invasores da área chamada de Pinheirinho 2, onde houve um cumprimento de reintegração de posse na manhã de ontem, em Itaquera (zona leste de São Paulo), disseram ter ocupado o local em junho de 2012 a pedido do próprio dono do terreno.
Segundo eles, o proprietário, Heráclito da Paglia, prometeu vender lotes por R$ 7 mil a todos que estivessem na área. "Aí passou um tempo e eles avisaram que iriam tirar todo mundo", disse o pedreiro Edson Gomes, de 36 anos.
De acordo com os advogados dos moradores, o dono aumentou o valor para R$ 15 mil, o que revoltou as pessoas que já haviam, inclusive, construído casas de alvenaria no terreno. A reportagem não localizou o dono do terreno.
Reintegração
Logo que a polícia tentou entrar no terreno, os moradores resistiram e atearam fogo em objetos. Grupos com o rosto coberto também jogaram pedras contra os policiais que revidaram com bombas de efeito moral e balas de borracha. Segundo moradores, pelo menos uma pessoa ficou ferida levemente.
A PM não confirma se há feridos nem o número de efetivo utilizado na ação.
De acordo com os moradores, a área tem cerca de 130 mil metros quadrados e é ocupada por cerca de 700 famílias. Na área, invadida há cerca de sete meses, foram construídas casas de alvenaria. Segundo os sem-teto, as famílias ocuparam o terreno após suas casas terem sido demolidas para a construção do trecho sul da avenida Jacu-Pêssego, na zona leste.
O prefeito Fernando Haddad cancelou a agenda do início da tarde de ontem para acompanhar a tentativa de reverter a reintegração de posse. Durante a apresentação do plano de metas do governo, na tarde de ontem, o prefeito disse que iria publicar um decreto de utilidade pública para suspender a remoção das famílias e desapropriar o terreno.
Segundo eles, o proprietário, Heráclito da Paglia, prometeu vender lotes por R$ 7 mil a todos que estivessem na área. "Aí passou um tempo e eles avisaram que iriam tirar todo mundo", disse o pedreiro Edson Gomes, de 36 anos.
De acordo com os advogados dos moradores, o dono aumentou o valor para R$ 15 mil, o que revoltou as pessoas que já haviam, inclusive, construído casas de alvenaria no terreno. A reportagem não localizou o dono do terreno.
Reintegração
Logo que a polícia tentou entrar no terreno, os moradores resistiram e atearam fogo em objetos. Grupos com o rosto coberto também jogaram pedras contra os policiais que revidaram com bombas de efeito moral e balas de borracha. Segundo moradores, pelo menos uma pessoa ficou ferida levemente.
A PM não confirma se há feridos nem o número de efetivo utilizado na ação.
De acordo com os moradores, a área tem cerca de 130 mil metros quadrados e é ocupada por cerca de 700 famílias. Na área, invadida há cerca de sete meses, foram construídas casas de alvenaria. Segundo os sem-teto, as famílias ocuparam o terreno após suas casas terem sido demolidas para a construção do trecho sul da avenida Jacu-Pêssego, na zona leste.
O prefeito Fernando Haddad cancelou a agenda do início da tarde de ontem para acompanhar a tentativa de reverter a reintegração de posse. Durante a apresentação do plano de metas do governo, na tarde de ontem, o prefeito disse que iria publicar um decreto de utilidade pública para suspender a remoção das famílias e desapropriar o terreno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário