28/03/2013
Operação prende 415 suspeitos de tráfico
Policiais agiram em todo o Estado; 29 foram detidos na região de Londrina
Curitiba - A Polícia Civil prendeu 415 pessoas em todo o interior do Paraná durante mais uma etapa da Operação Liberdade, sendo 194 traficantes e 221 acusados de outros crimes ligados ao microtráfico. As ações, desencadeadas por 374 agentes da Divisão Policial do Interior (DPI) e da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), com o apoio de policiais militares, foram iniciadas no último sábado e concluídas na manhã de ontem.
Foram apreendidos 49 armas de fogo, 59 kg de maconha, 13 kg de cocaína e 2,8 kg de crack. Os presos foram encaminhados para as sedes das subdivisões de cada região e ficarão à disposição do Poder Judiciário.
"É um golpe muito forte contra a marginalidade", afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Cid Vasques.
A maior parte das prisões e apreensões ocorreu em Foz do Iguaçu (56 prisões e 8 adolescentes apreendidos) e Maringá (50 prisões e três apreensões). Não houve mandados cumpridos em Curitiba e região.
"Tanto Foz quanto Maringá são localidades que merecem atenção. Uma por estar em região de fronteira e a outra por um grande centro urbano", afirmou o delegado titular da Divisão Policial do Interior (DPI), Júlio Reis.
Na 10ª Subdivisão Policial, com sede em Londrina, foram 15 prisões e 14 adolescentes apreendidos. Destes, 20 eram traficantes, conforme a Polícia Civil. O delegado Márcio Amaro ressaltou que o objetivo da ação é combater o narcotráfico e, consequentemente, apresentar redução na criminalidade.
"A Sesp estabeleceu metas para a quantidade de homicídios fosse reduzida e uma das determinações foi combater com mais intensidade o tráfico de drogas", destacou.
Segundo a Sesp, nos dois primeiros meses deste ano Londrina registrou uma queda de 43% na quantidade de homicídios em relação aos dados de 2012. Outras quatro grandes cidades do Estado também apresentaram queda nos índices.
"Os números são positivos, entretanto é um tipo de crime que não tem como prever se vai ou não acontecer. Quando se trata de homicídio, pode ser que em um mês tenhamos diversos registros. O que está sendo feito é uma medida preventiva, tirando de circulação uma grande quantidade de marginais, e isso acaba gerando reflexos na diminuição da criminalidade", completou Amaro.
Nas áreas da 11ª e da 17ª Subdivisões Policiais, em Cornélio Procópio e Apucarana, foram realizadas 18 prisões e uma apreensão de adolescente, e 19 prisões, respectivamente.
Médio prazo
Conforme a polícia, o impacto destas prisões será sentido a médio prazo. "A gente tira de circulação esses indivíduos que colocam mais em risco a população", disse Júlio Reis.
"O microtraficante é aquele que a população enxerga, que está em todos os bairros. É dele que o usuário vai comprar. O lucro é baixo, porém, a criminalidade é grande", explicou o delegado da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) em Curitiba, Riad Farhat.
Para o delegado titular do Denarc em Londrina, Lanevilton Moreira, o tráfico gera uma zona de conflito, seja entre usuários e vendedores da droga ou entre traficantes na disputa pelos pontos de venda. "Por isso as vigilâncias não podem ser isoladas", ressaltou.
Foram apreendidos 49 armas de fogo, 59 kg de maconha, 13 kg de cocaína e 2,8 kg de crack. Os presos foram encaminhados para as sedes das subdivisões de cada região e ficarão à disposição do Poder Judiciário.
"É um golpe muito forte contra a marginalidade", afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Cid Vasques.
A maior parte das prisões e apreensões ocorreu em Foz do Iguaçu (56 prisões e 8 adolescentes apreendidos) e Maringá (50 prisões e três apreensões). Não houve mandados cumpridos em Curitiba e região.
"Tanto Foz quanto Maringá são localidades que merecem atenção. Uma por estar em região de fronteira e a outra por um grande centro urbano", afirmou o delegado titular da Divisão Policial do Interior (DPI), Júlio Reis.
Na 10ª Subdivisão Policial, com sede em Londrina, foram 15 prisões e 14 adolescentes apreendidos. Destes, 20 eram traficantes, conforme a Polícia Civil. O delegado Márcio Amaro ressaltou que o objetivo da ação é combater o narcotráfico e, consequentemente, apresentar redução na criminalidade.
"A Sesp estabeleceu metas para a quantidade de homicídios fosse reduzida e uma das determinações foi combater com mais intensidade o tráfico de drogas", destacou.
Segundo a Sesp, nos dois primeiros meses deste ano Londrina registrou uma queda de 43% na quantidade de homicídios em relação aos dados de 2012. Outras quatro grandes cidades do Estado também apresentaram queda nos índices.
"Os números são positivos, entretanto é um tipo de crime que não tem como prever se vai ou não acontecer. Quando se trata de homicídio, pode ser que em um mês tenhamos diversos registros. O que está sendo feito é uma medida preventiva, tirando de circulação uma grande quantidade de marginais, e isso acaba gerando reflexos na diminuição da criminalidade", completou Amaro.
Nas áreas da 11ª e da 17ª Subdivisões Policiais, em Cornélio Procópio e Apucarana, foram realizadas 18 prisões e uma apreensão de adolescente, e 19 prisões, respectivamente.
Médio prazo
Conforme a polícia, o impacto destas prisões será sentido a médio prazo. "A gente tira de circulação esses indivíduos que colocam mais em risco a população", disse Júlio Reis.
"O microtraficante é aquele que a população enxerga, que está em todos os bairros. É dele que o usuário vai comprar. O lucro é baixo, porém, a criminalidade é grande", explicou o delegado da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) em Curitiba, Riad Farhat.
Para o delegado titular do Denarc em Londrina, Lanevilton Moreira, o tráfico gera uma zona de conflito, seja entre usuários e vendedores da droga ou entre traficantes na disputa pelos pontos de venda. "Por isso as vigilâncias não podem ser isoladas", ressaltou.
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