quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

19/12/2013 -

12 envolvidos com tráfico são presos pelo Gaeco

Quadrilhas atuavam na região de Curitiba e no litoral
Curitiba - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Curitiba desencadeou ontem duas grandes operações contra o tráfico de drogas. Foram cumpridos ao todo 12 mandados de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 12ª Vara Criminal da capital. Além disso, um homem foi preso em flagrante e um adolescente foi apreendido. 

A operação Perfídia teve as investigações iniciadas em dezembro de 2012 e, entre os detidos na ação, estão um policial civil aposentado e um policial militar da ativa, do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran). Os nomes deles não foram divulgados. Neste caso o Gaeco apurava o tráfico de drogas e a associação para o tráfico em Curitiba, região metropolitana e litoral. 

Em paralelo, o órgão também realizou a operação Tatuquara, que desarticulou um esquema comandado por traficantes de bairros da região sul da capital. As investigações desta ação começaram em março deste ano. 

Conforme o Gaeco, aproximadamente 200 pessoas participaram das duas ações, incluindo policiais da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) e da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone). 

De acordo com o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, durante as operações também foram apreendidos cerca de 1,8 kg de maconha, cocaína e crack, além de balanças de precisão, armas de fogo e munições, e R$ 30 mil em dinheiro. Segundo ele as duas operações ocorreram paralelamente, mas as quadrilhas desmanteladas não possuem ligação entre si. 

"As organizações criminosas funcionavam separadamente, mas utilizavam do mesmo esquema para venda e distribuição dos entorpecentes. Uma pessoa específica, ou seja, o chefe da quadrilha, comandava as ações que eram desempenhadas pelos demais integrantes", disse. 

Batisti ainda informou que somente durante as investigações foi apurado que tanto o policial civil aposentado quanto o policial militar faziam "vista grossa" para os crimes. "Eles sabiam da organização criminosa e não tomaram nenhuma atitude, favorecendo a prática do crime de tráfico e associação com o tráfico. A operação Perfídia foi mais complexa porque era um esquema que funcionava em mais de uma localidade; já a Tatuquara se restringia aos bairros do sul de Curitiba. O importante é que os criminosos foram tirados de circulação", completou o coordenador do Gaeco. A partir de agora todo o material recolhido durante as buscas será analisado pelo órgão.

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