sábado, 27 de outubro de 2012


27/10/2012 

Assassino faz 'carinho' antes de matar pedreiro no Hugo Lange


Antes de dar o tiro de misericórdia no pedreiro Antônio Luiz Ribeiro Severa, 27 anos, o assassino passou a mão na cabeça do rapaz e pediu para que ele “ficasse quietinho”. A execução aconteceu por volta das 2h de ontem, na Rua Prefeito Ângelo Lopes, próximo à esquina com a Rua Duílio Calderari, no Hugo Lange. Foram sete tiros na vítima.

Moradores da região escutaram vários tiros e acionaram a Polícia Militar, que encontrou Antônio gravemente ferido, baleado nos braços, pernas, barriga e quadril. O rapaz foi socorrido pelo Siate, mas morreu a caminho do Hospital Cajuru. Próximo ao corpo, foram apreendidos, pela equipe do Instituto de Criminalística, 13 estojos e um projétil de pistola calibre 380
Afago

Antônio segurava a chave do seu Golf, que estava estacionado a menos de 100 metros de onde ele foi baleado. No veículo, foram encontrados os documentos da vítima. Uma testemunha relatou ao delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Homicídios, que, antes de atirar pela última vez, o assassino passou a mão na cabeça de Antônio e pediu que ele ficasse quieto. O matador fugiu correndo.

Antônio já ficou preso por cinco anos por roubo de carro. O Golf, depois de periciado, foi entregue à família da vítima, que mora no Jardim Guaraituba, em Colombo. O delegado Recalcatti explicou que os parentes da vítima não souberam informar o que Antônio fazia parado naquela região.

Investigação


“A hipótese mais provável, por conta do histórico do rapaz, a hora do crime e a forma como aconteceu, é que ele estaria planejando o roubo ou furto de algum carro”, comentou o delegado. Ele trabalha com duas linhas de investigação. A primeira é que o matador estava com a vítima no carro, houve um desentendimento e em seguida a execução. A outra possibilidade, é que ele estava no local, alguém passou por ele e cometeu o crime.

Vítimas de ladrões


O bairro é considerado um dos mais tranquilos da capital. Em três anos, apenas duas pessoas foram assassinadas, ambas por ladrões de carros. Em agosto de 2008, o médico João Carlos Romanus, 74, foi morto com um tiro no peito, quando chegava em casa, na Rua Atílio Bório. Em janeiro deste ano, o também médico Pedro Jacob Wisniewski, 70, foi baleado na Rua Flávio Dallegrave, próximo à Rua Simão Bolívar, e morreu no Hospital das Nações.

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