terça-feira, 23 de outubro de 2012

A cada 24h, seis motociclistas se acidentam em Londrina

A Companhia de Trânsito de Londrina (Ciatran) divulgou números relacionados a quantidade de motociclistas que se envolveram em acidentes nas ruas e avenidas da cidade em 2012.

De 1º de janeiro deste ano até esta segunda-feira (22), 1.673 condutores fizeram parte dessa estatística, o que significa uma média de seis motociclistas acidentados a cada dia. Até agora, os meses de março e de julho empataram com o maior número de ocorrências, foram 195 registros. O menor índice foi em janeiro quando 131 acidentes envolveram condutores de moto.

Neste ano, dos 1.673 motociclistas acidentados, 1.022 tiveram ferimentos ou morreram. O número corresponde a 52,82% do total de condutores feridos considerando todas as ocorrências de trânsito registrados neste ano em Londrina. O comandante da Companhia de Trânsito (Ciatran), tenente André Carvalho, destacou que "o índice de motoristas que dirigem carros ou camionetas e se acidentaram no mesmo período corresponde a 66,11% do total. A porcentagem equivale a 5.595 motoristas. Mas apenas 243 tiveram ferimentos ou morreram". Em todo o ano passado, dos 2.418 motociclistas acidentados, 1.506 tiveram lesões. O número corresponde a 53,86% do total.

O comandante da Companhia de Trânsito reforçou que o número de acidentes com moto é maior por causa da fragilidade do veículo. "Uma simples mudança de faixa pode causar acidentes. Por ser de menor porte, a visualização da moto é mais difícil até por conta do ponto cego no retrovisor", lembrou Carvalho. Segundo ele, há uma preocupação especial em minimizar o número de feridos e de mortos no trânsito, principalmente, nos acidentes com moto. Além das operações realizadas de segunda à sexta, a companhia intensificou as operações noturnas e fiscalizações aos finais de semana nas principais ruas e avenidas da cidade.

De 1º de outubro até o último dia 17, a Ciatran registrou 76 motociclistas envolvidos em acidentes. Só no último final de semana, entre sexta (19) e domingo (21), o Corpo de Bombeiros de Londrina atendeu a 31 chamados.

O chefe geral do Pronto Socorro Clínico do Hospital Universitário de Londrina, José Roberto de Almeida, destacou que acidentes com motociclistas geram lesões graves na maioria dos casos. "São politraumatismos, principalmente, no abdomem, no tórax e no crânio encefálico. Os atendimentos a esses tipos de casos costumam aumentar nos finais de semana, em especial, no setor cirúrgico ortopédico", afirmou. Almeida disse ainda que os motociclistas acidentados geram alto custo para o hospital e os que sobrevivem geralmente ficam com sequelas.

Para ele, é necessário intensificar a realização de campanhas preventivas junto aos condutores de uma forma geral. "É preciso mostrar a gravidade dos acidentes e como os motoristas e motociclistas devem se comportar. A pressa dos motoqueiros acaba encurtando a vida",
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Briga de irmãos termina com um esfaqueado em Londrina

Dois irmãos, com idades entre 18 e 20 anos, se desentenderam por volta das 13h30 desta terça-feira (23) e um acabou esfaqueando o outro em residência localizada na rua Minervino Luiz de Oliveira, no conjunto Cafezal IV, na zona sul de Londrina.

A vítima levou uma facada superficial na barriga. O jovem foi atendido por socorristas do Siate e encaminhado, fora de risco, para o Hospital da Zona Sul de Londrina. A Polícia Militar foi até o local e prendeu o outro irmão pela tentativa de homicídio. O rapaz foi encaminhado para a 10ª Subdivisão Policial.
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Maringá usufrui dos 'flutuantes' no policiamento

Antonio Tadeu Rodrigues, presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá e principal líder de uma campanha nos bastidores políticos do Estado que definiu a escolha da cidade para abrigar a segunda escola de formação de policiais militares no Estado - a primeira no interior, consegue explicar com mais clareza o que muita gente não entendia em dezembro de 2010. ''As vantagens são visíveis'', afirma Rodrigues, coronel aposentado e ex-comandante da Polícia Militar na cidade. ''Quando já não tínhamos mais energia para cobrar mais policiais, tivemos uma ideia que se mostrou muito bem sucedida'', diz Rodrigues.

Naquele mês, o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) anunciava a instalação da 2 Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças (Esfaep 2) na principal cidade do Noroeste do Estado, comprovando a força da mobilização da sociedade civil em função de uma das reivindicações mais antigas da cidade, o deficit no efetivo policial.

''Sabíamos que a instalação de uma escola atrairia um grande número de policiais para Maringá. Seja no número de praças, seja no número de oficiais. Tínhamos um grave problema e apostamos em uma ideia nova para conseguir a solução'', afirma Rodrigues. constatou o uso de praças e oficiais da escola em um ''arrastão'' da PM em praças e ruas do centro.

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