Outubro é o 2º mês mais violento do ano em Londrina
Com as 13 mortes registradas no mês, Londrina igualou o número de homicídios de 2011, quando 93 pessoas foram assassinadas. Amaro explicou que uma briga entre grupos rivais na região leste contribuiu para o elevado número de crimes.
"Homicídio é um crime que não dá para prever. Em outubro houve uma disputa entre gangues na zona leste que fez disparar o número de mortes", argumenta o delegado-chefe.
Restando ainda dois meses para o final do ano, Amaro calcula que 2012 deve terminar com cerca de 110 homicídios.
"Estamos trabalhando e esperamos que o número de mortes não passe de 110. Pela média dos últimos anos, é um número até razoável. Em 2008 tivemos 128 mortes; em 2009, 130; em 2010, 108; e em 2011, 93".
O delegado acrescentou que de todos os crimes do ano, 70% foram solucionados. "Os outros 30% permanece sem solução pela falta de peças chaves, de pessoas que se silenciam e preferem não testemunhar".
Mortes em confronto
Além dos 13 homicídios, outubro registrou outras seis mortes em confrontos com a Polícia Militar. Os suspeitos foram mortos em três ocorrências envolvendo a PM. No entanto, o delegado Márcio Amaro explicou que os casos não entram na estatística dos homicídios.
Mortes na região
Na tarde desta quarta, a Secretária de Segurança Pública divulgou o balanço trimestral do total de homicídios no Estado no ano. Na área de abrangência da 10ª SDP (Londrina, Cambé, Ibiporã e Tamarana), o número de mortes violentas já superou o de 2011.
De janeiro a setembro do ano passado, 127 pessoas foram mortas nas quatro cidades. Nos nove primeiros meses de 2012, o número de assassinatos já chega a 133.
Jovem morre em confronto com PM na região de Londrina
Além do jovem, duas crianças também participaram do assalto e foram apreendidas pela polícia. Segundo informações da rádio Paiquerê AM, a PM recebeu uma denúncia anônima de uma pessoa que foi vítima do grupo e foi até o local, onde realizou a abordagem.
Durante a ação, o jovem resistiu e trocou tiros com a PM. Após ser baleado, ele foi a óbito no local e corpo foi encaminhado ao IML de Londrina para identificação.
A PM suspeita de que o grupo realizou outros assaltos no município.
Polícia Federal investiga suposto trabalho escravo no PR
De acordo com as primeiras informações, a empresa manteria cerca de 50 trabalhadores paraguaios em situação irregular e sob condições precárias e subhumanas. Além da PF, o Ministério Público do Trabalho acompanha a operação.
O assessor jurídico do frigorífico, José Edilson Miranda, confirmou que existem paraguaios que atuam de forma irregular na empresa. Segundo ele, a greve da Polícia Federal teria atrasado a tramitação dos documentos. O advogado não soube informar quantos funcionários estariam nesta condição. Ele disse apenas que 16 paraguaios que estão na empresa há cerca de um mês já possuem carteira de trabalho e são registrados conforme a lei.
Miranda contou que quatro paraguaios teriam vindo até Maringá em busca de emprego depois que frigoríficos do país vizinho ao Brasil encerraram as atividades. Após a oportunidade dada pela empresa de Cambira, os paraguaios fizeram contatos com outros trabalhadores do setor e formaram repúblicas em hotéis da região onde estão alojados.
Os trabalhadores estão sendo ouvidos pela Polícia Federal na sede da empresa. Conforme o advogado, o frigorífico ainda operava normalmente interditado até o final da manhã. "Vamos aguardar até o final da tarde para verificar o que pode ser feito. Foi a greve da Polícia Federal que atrapalhou a regularização dos paraguaios", reforçou Miranda.
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