12/10/2013
Bancos reabrem na segunda-feira
Em Londrina, o fim da greve dos bancários foi aprovado por ampla maioria dos presentes em assembleia
Somente oito trabalhadores votaram contra o fim do movimento
Curitiba - Os bancários de Londrina e Curitiba decidiram aceitar a proposta de reajuste salarial da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerrar a greve que durou 23 dias. A decisão foi tomada em assembleias realizadas no final da tarde de ontem. Com isso, os bancos voltam a funcionar normalmente na segunda-feira. Esta foi a paralisação mais longa desde 2004, quando a categoria fez um mês de greve. No ano passado, os bancários ficaram nove dias de braços cruzados.
Os bancos elevaram de 7,1% para 8% (com aumento real de 1,82%) a proposta de reajuste salarial. O piso terá aumento de 8,5% (ganho real de 2,29%) contra os 7,5% oferecidos antes. Também foi acertado um aumento de 10% sobre a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e uma elevação de 2% para 2,2% no percentual de lucro que deve ser distribuído pelos bancos.
Os trabalhadores reivindicavam reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, e maior participação nos lucros e resultados. Também pediam um piso salarial de R$ 2.860,21.
A última reunião de negociação, que aconteceu na quinta-feira, durou 16 horas. O principal ponto de discórdia era a compensação dos dias parados durante a mobilização. Os bancos exigiam que todos os dias de greve fossem compensados num período de 180 dias. A proposta final prevê agora que os funcionários fiquem uma hora a mais por dia no trabalho até 15 de dezembro. O restante das horas será anistiado.
Em Londrina, o fim da greve foi aprovado por ampla maioria. Dos 164 bancários que participaram da assembleia, somente oito votaram contra o término da paralisação. Houve três abstenções. O secretário de imprensa do Sindicato dos Bancários de Londrina, Joseph Sonego, acredita que o movimento de clientes deve ser intenso nas agências na segunda e terça-feira. A maior procura deve ser pelo pagamento de contas e títulos.
Ele disse que a proposta da Fenaban foi positiva e que o principal parâmetro para a categoria decidir pelo encerramento da greve foi conseguir ganho real no reajuste dos salários. ‘’A greve foi pesada, com desgaste para bancários, sindicatos e sociedade, mas pode-se considerar uma vitória’’, afirmou.
Até o fechamento desta edição, o Sindicato dos Bancários de Curitiba ainda não tinha o levamento do número de trabalhadores que votaram pela aprovação da proposta da Fenaban.
No último dia de greve, 1.279 agências estavam fechadas e cerca de 27 mil bancários não trabalharam em todo o Estado.
Os bancos elevaram de 7,1% para 8% (com aumento real de 1,82%) a proposta de reajuste salarial. O piso terá aumento de 8,5% (ganho real de 2,29%) contra os 7,5% oferecidos antes. Também foi acertado um aumento de 10% sobre a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e uma elevação de 2% para 2,2% no percentual de lucro que deve ser distribuído pelos bancos.
Os trabalhadores reivindicavam reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, e maior participação nos lucros e resultados. Também pediam um piso salarial de R$ 2.860,21.
A última reunião de negociação, que aconteceu na quinta-feira, durou 16 horas. O principal ponto de discórdia era a compensação dos dias parados durante a mobilização. Os bancos exigiam que todos os dias de greve fossem compensados num período de 180 dias. A proposta final prevê agora que os funcionários fiquem uma hora a mais por dia no trabalho até 15 de dezembro. O restante das horas será anistiado.
Em Londrina, o fim da greve foi aprovado por ampla maioria. Dos 164 bancários que participaram da assembleia, somente oito votaram contra o término da paralisação. Houve três abstenções. O secretário de imprensa do Sindicato dos Bancários de Londrina, Joseph Sonego, acredita que o movimento de clientes deve ser intenso nas agências na segunda e terça-feira. A maior procura deve ser pelo pagamento de contas e títulos.
Ele disse que a proposta da Fenaban foi positiva e que o principal parâmetro para a categoria decidir pelo encerramento da greve foi conseguir ganho real no reajuste dos salários. ‘’A greve foi pesada, com desgaste para bancários, sindicatos e sociedade, mas pode-se considerar uma vitória’’, afirmou.
Até o fechamento desta edição, o Sindicato dos Bancários de Curitiba ainda não tinha o levamento do número de trabalhadores que votaram pela aprovação da proposta da Fenaban.
No último dia de greve, 1.279 agências estavam fechadas e cerca de 27 mil bancários não trabalharam em todo o Estado.
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