29/10/2013
Rebelião em delegacia expõe problema da superlotação
Presos fazem motim em Curitiba; Seju anuncia mutirão para todo o Estado
Cinco internos, que teriam iniciado confusão, foram transferidos
Curitiba - Depois de quatro dias, o 12º Distrito Policial (DP), no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, registrou uma nova rebelião. Os 56 presos da carceragem da delegacia destruíram cinco das seis celas na manhã de ontem. Os motivos seriam as más condições da delegacia desde a última ocorrência, na última quinta-feira.
A rebelião começou por volta das 10h30 e, logo em seguida, os policiais que atendem no distrito chamaram apoio da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Somente às 13h30 o motim foi controlado. O local tem apenas 26 vagas.
"No motim da semana passada eles já tinham destruído o encanamento de água e, por isso, estavam sem banheiro. Queríamos realizar uma reforma, mas com as más condições e as limitações que foram impostas eles acabaram se rebelando", disse o delegado Vinicius Augustus de Carvalho. Por volta das 16 horas, depois da situação controlada e as ruas desbloqueadas, os cinco presos que teriam iniciado a ação foram transferidos. Apenas um encarcerado teve ferimentos leves nas mãos após arrancar uma grade de ferro e foi encaminhado para um posto de saúde para receber atendimento médico.
Os demais detentos vão aguardar determinação da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), que busca vagas em presídios do Estado. A falta de vagas no sistema penitenciário é um problema que atinge todo o Estado.
A crise da superlotação nos distritos policiais do Estado e o desvio de função dos policiais civis vem sendo divulgada pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol). Uma reunião na semana passada entre Seju, Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) e representantes de entidades de policiais definiu propostas para tentar resolver o problema. "Verificamos que existe um esforço para resolver o problema, mas queremos que seja apresentado algo concreto, transferências com prazos a serem cumpridos", destacou o presidente do Sinclapol, André Gutierrez.
Mutirão
Uma das medidas mais aguardadas para reduzir a superlotação carcerária é o mutirão carcerário, que está marcado para 18 de novembro. A medida visa reduzir o grande número de processos de pedido de benefício de presos que tramitam nas 11 Varas de Execução Penal do Paraná. Desta forma, novas vagas nas unidades prisionais podem ser abertas para absorver detentos que se encontram em carceragens de todo o Estado. Desde junho de 2011 já foram realizados 23 mutirões carcerários.
A rebelião começou por volta das 10h30 e, logo em seguida, os policiais que atendem no distrito chamaram apoio da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Somente às 13h30 o motim foi controlado. O local tem apenas 26 vagas.
"No motim da semana passada eles já tinham destruído o encanamento de água e, por isso, estavam sem banheiro. Queríamos realizar uma reforma, mas com as más condições e as limitações que foram impostas eles acabaram se rebelando", disse o delegado Vinicius Augustus de Carvalho. Por volta das 16 horas, depois da situação controlada e as ruas desbloqueadas, os cinco presos que teriam iniciado a ação foram transferidos. Apenas um encarcerado teve ferimentos leves nas mãos após arrancar uma grade de ferro e foi encaminhado para um posto de saúde para receber atendimento médico.
Os demais detentos vão aguardar determinação da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), que busca vagas em presídios do Estado. A falta de vagas no sistema penitenciário é um problema que atinge todo o Estado.
A crise da superlotação nos distritos policiais do Estado e o desvio de função dos policiais civis vem sendo divulgada pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol). Uma reunião na semana passada entre Seju, Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) e representantes de entidades de policiais definiu propostas para tentar resolver o problema. "Verificamos que existe um esforço para resolver o problema, mas queremos que seja apresentado algo concreto, transferências com prazos a serem cumpridos", destacou o presidente do Sinclapol, André Gutierrez.
Mutirão
Uma das medidas mais aguardadas para reduzir a superlotação carcerária é o mutirão carcerário, que está marcado para 18 de novembro. A medida visa reduzir o grande número de processos de pedido de benefício de presos que tramitam nas 11 Varas de Execução Penal do Paraná. Desta forma, novas vagas nas unidades prisionais podem ser abertas para absorver detentos que se encontram em carceragens de todo o Estado. Desde junho de 2011 já foram realizados 23 mutirões carcerários.
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