domingo, 29 de setembro de 2013

29 de Setembro de 2013

Região tem 300 mortes sem solução

As provas se perdem devido ao lapso de tempo Gustavo Dante, diz delegado


Os assassinos do comerciante Benedito Chorates ainda estão à solta. O crime ocorrido em novembro de 2010 chocou a população de Apucarana. A vítima, também conhecida como Ditinho, foi morta com três tiros em sua casa, na Rua Osvaldo Cruz, no centro. O caso integra uma extensa lista de crimes ainda sem solução. 

Há, segundo apurado pela Tribuna, mais de 300 inquéritos acumulados em arquivos no setor de homicídios da 17ª Subdivisão Policial (SDP). Além de assassinatos, também estão incluídos os casos de tentativa de homicídio, latrocínio - roubo seguido de morte, lesão corporal seguida de morte, suicídio e homicídios de trânsito. Alguns documentos que ainda tramitam nas delegacias sem apontar o responsável pelo crime.

Outros homicídios, que também revoltaram a população, continuam como mistérios a seres desvendados pela Polícia Civil. As investigações sobre as mortes do operador de máquinas Samuel Teixeira da Fonseca e do lavrador Elito Soares de Souza, ocorridas no ano passado, por exemplo, também não evoluíram. Até o momento, nenhum suspeito identificado, nenhuma linha de investigação concluída. Segundo a polícia, a falta de provas concretas e indícios sobre a autoria atrapalham o andamento dos trabalhos. A ausência de testemunhas para fornecer informações é outro obstáculo.

A morte de Ditinho, continua entre os casos mais emblemáticos ocorridos na cidade. Naquele mesmo ano, houve mais um crime até hoje insolúvel. Sidnei Ferreira Hoffman foi encontrado em avançado estado de decomposição, em sua casa, no Conjunto Dom Romeu Alberti. 

Laudo do exame de necropsia consta que a vítima teve “fratura de crânio decorrente de golpes aplicados com objeto contundente”. Três anos se passaram e nenhum suspeito foi interrogado sobre o caso. 

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