30/08/2013 -
Assassinato em colégio teria motivação passional
Estudante matou colega no intervalo das aulas em Cascavel
Cascavel – A Polícia Civil não havia apreendido, até o final da tarde de ontem, o adolescente que atirou e matou um colega no Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, em Cascavel (Oeste). O corpo de David Rambo de Moura, de 18 anos, foi sepultado ontem no Cemitério Municipal de Catanduvas. O crime pode ter motivação passional.
A vítima foi assassinada no pátio da escola, durante o intervalo. David Rambo de Moura estava na companhia de amigos quando outro estudante se aproximou do grupo e disparou várias vezes. Ele foi atingido três vezes e morreu na hora.
O autor do disparo seria outro estudante do 3º ano do Ensino Médio. "As imagens mostram que ele foi para a rua, pegou algo com uma pessoa ainda não identificada e se dirigiu para o pátio novamente. Ele se aproximou da vítima e disparou a sangue-frio, não fez questão alguma de realizar o crime em um lugar ermo", disse o delegado de Homicídios, Pedro Fernandes de Oliveira.
As investigações iniciais apontam que o autor dos disparos contou com ajuda de um comparsa. "Ele teve ajuda, sim. As imagens ao longe mostram que ele teve contato com uma pessoa de fora do colégio", afirmou.
Segundo o delegado, o autor dos disparos é usuário de drogas. Os depoimentos colhidos até ontem apontam que ele havia tido um desentendimento com a vítima por conta de uma garota. "É uma vingança, não há dúvida alguma, e houve preparação, premeditação. Amigos comentaram que eles teriam discutido na sexta-feira da semana passada por conta de uma menina", disse Oliveira.
O autor dos disparos teria sido visto armado nesta semana no colégio, mas o caso não foi repassado para autoridades. "Terça-feira ele levou uma arma para o colégio e mostrou para colegas. Dada a
banalização da violência, os adolescentes acham normal o fato de andarem armados e há uma cumplicidade grande neste contexto", lamentou o delegado.
O Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone tem cerca de 2 mil alunos matriculados. O Núcleo Regional de Educação (NRE) registra poucas ocorrências na unidade. "Fizemos levantamento de dados e não há registro algum de confusão, muito menos informal. O colégio conta com várias câmeras de vigilância e inclusive é visitado constantemente pela Patrulha Escolar. Uma viatura estava na rua durante o momento do crime", explicou o chefe do NRE, Vander Piaia. Ele descarta a adoção de novas medidas de segurança. "Temos um estabelecimento de ensino e educação, escola não é um quartel."
As aulas foram suspensas e serão retomadas apenas na segunda-feira. "Chocou, pegou a gente desprevenido. É um colégio com quase 2 mil estudantes e bem administrado. Considero um fato atípico", afirmou.
A vítima foi assassinada no pátio da escola, durante o intervalo. David Rambo de Moura estava na companhia de amigos quando outro estudante se aproximou do grupo e disparou várias vezes. Ele foi atingido três vezes e morreu na hora.
O autor do disparo seria outro estudante do 3º ano do Ensino Médio. "As imagens mostram que ele foi para a rua, pegou algo com uma pessoa ainda não identificada e se dirigiu para o pátio novamente. Ele se aproximou da vítima e disparou a sangue-frio, não fez questão alguma de realizar o crime em um lugar ermo", disse o delegado de Homicídios, Pedro Fernandes de Oliveira.
As investigações iniciais apontam que o autor dos disparos contou com ajuda de um comparsa. "Ele teve ajuda, sim. As imagens ao longe mostram que ele teve contato com uma pessoa de fora do colégio", afirmou.
Segundo o delegado, o autor dos disparos é usuário de drogas. Os depoimentos colhidos até ontem apontam que ele havia tido um desentendimento com a vítima por conta de uma garota. "É uma vingança, não há dúvida alguma, e houve preparação, premeditação. Amigos comentaram que eles teriam discutido na sexta-feira da semana passada por conta de uma menina", disse Oliveira.
O autor dos disparos teria sido visto armado nesta semana no colégio, mas o caso não foi repassado para autoridades. "Terça-feira ele levou uma arma para o colégio e mostrou para colegas. Dada a
banalização da violência, os adolescentes acham normal o fato de andarem armados e há uma cumplicidade grande neste contexto", lamentou o delegado.
O Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone tem cerca de 2 mil alunos matriculados. O Núcleo Regional de Educação (NRE) registra poucas ocorrências na unidade. "Fizemos levantamento de dados e não há registro algum de confusão, muito menos informal. O colégio conta com várias câmeras de vigilância e inclusive é visitado constantemente pela Patrulha Escolar. Uma viatura estava na rua durante o momento do crime", explicou o chefe do NRE, Vander Piaia. Ele descarta a adoção de novas medidas de segurança. "Temos um estabelecimento de ensino e educação, escola não é um quartel."
As aulas foram suspensas e serão retomadas apenas na segunda-feira. "Chocou, pegou a gente desprevenido. É um colégio com quase 2 mil estudantes e bem administrado. Considero um fato atípico", afirmou.
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