Adeus ao Leão: velório de Alex Alves é marcado por emoção e homenagens
Cerca de 100 pessoas foram ao cemitério Jardim da Saudade, em Brotas. O jogador lutou durante cinco anos contra a leucemia
16.11.2012
Bandeira rubro-negra cobria o caixão de Alex, junto com uma flâmula de um time da Alemanha onde ele jogou
No fim da vida, Alex Alves preferiu a discrição. Na
luta de cinco anos contra a doença na medula que causou a sua morte, o
ex-jogador mantinha contato apenas com os familiares e os amigos mais
próximos. Ontem, na despedida do craque rubro-negro, cerca de 100
pessoas foram ao cemitério Jardim da Saudade, em Brotas. Entre
torcedores, familiares e amigos, um time de ex-jogadores. Prova de como
Alex era querido no futebol.
O inseparável amigo Paulo Isidoro, companheiro desde
os juvenis do Vitória, faz questão de lembrar do amigo com carinho.
“Era muito profissional. Foi um atleta mesmo ao pé da letra. Foi um
irmão que eu tive”, comentou.
Bem próximo, Paulo Isidoro mantinha contato por
telefone. “Falei com ele cinco dias atrás. A voz dele estava fraquinha.
Mas ele sempre estava otimista. Tava evoluindo bem. Começou a virar do
nada. Ninguém esperava”, lamentou.
Irmã do ídolo, Cleide Nascimento também se emocionou
ao definir o que Alex Alves representou para o futebol. “Uma luz que
veio pra brilhar. Ele pode ter partido, mas o nome dele fica aí”,
elogiou.
Ex-jogadores, dirigentes, torcedores e familiares fizeram questão de dar o último adeus a Alex Alves, cremado no cemitério Jardim da Saudade
Bandeira
Amigos desde os tempos de Vitória, Flávio Tanajura, Rodrigo, João Marcelo e Ronaldo Passos marcaram presença no último adeus ao capoeirista Alex. Outros ex-jogadores como Osni, Bobô e Sapatão prestaram homenagens. O ex-presidente Paulo Carneiro também estava lá.
Amigos desde os tempos de Vitória, Flávio Tanajura, Rodrigo, João Marcelo e Ronaldo Passos marcaram presença no último adeus ao capoeirista Alex. Outros ex-jogadores como Osni, Bobô e Sapatão prestaram homenagens. O ex-presidente Paulo Carneiro também estava lá.
Durante a oração, que precedeu a cerimônia de
cremação, o hino do Vitória foi entoado pelos presentes. A bandeira
rubro-negra cobria o caixão de Alex, junto com uma flâmula do Hertha
Berlim, da Alemanha, onde ele jogou.
O Vitória confirmou que a equipe entrará no jogo
contra o Joinville, amanhã, em Santa Catarina, carregando uma faixa com
os dizeres ‘um nome na história’.
Além disso, os jogadores rubro-negros atuarão com uma tarja preta no braço.
Alex Alves nunca chegou a se aposentar oficialmente. Seu último clube, o União Rondonópolis, do Mato Grosso, fez questão de mandar um representante da diretoria ao velório. “A passagem dele lá foi muito boa. Era uma pessoa alegre, querida por todos do clube”, contou Ricardo Grey Lemos.
Alex Alves nunca chegou a se aposentar oficialmente. Seu último clube, o União Rondonópolis, do Mato Grosso, fez questão de mandar um representante da diretoria ao velório. “A passagem dele lá foi muito boa. Era uma pessoa alegre, querida por todos do clube”, contou Ricardo Grey Lemos.
A vontade de Alex era fazer uma partida de despedida
dos gramados. “Ele queria jogar 15 minutos pelo Vitória e 15 pelo
Cruzeiro”, revelou Flávio Tanajura. Não deu, mas Alex Alves entrou para a
história do mesmo jeito.
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