Presidente reeleito afirmou que quer se
encontrar com seu rival republicano Mitt Romney para discutir como eles
poderão trabalhar juntos
07/11/2012
Em seu discurso da vitória - perante centenas de correligionários
democratas que lotaram um ginásio em Chicago - o presidente reeleito dos
Estados Unidos, Barack Obama, disse que o povo americano lutou durante
tempos econômicos difíceis, ao destacar que o "melhor ainda está por
vir". Recebido com aplausos em sua cidade natal, ele esteve ao lado da
primeira-dama Michelle Obama e das filhas Sasha e Malia.
Obama
afirmou que quer se encontrar com seu rival republicano Mitt Romney
para discutir como eles poderão trabalhar juntos. O presidente reeleito
disse que eles podem ter "lutado ferozmente" durante a campanha
eleitoral, "mas isso é só porque amamos profundamente este país".
O TROMBONE== a poucos dia estava empatada a eleição teve um secretário de saúde que foi para os estados unidos e o obama ganhou as eleições como secretário de saúde é um grande marqueteiro politico. Não fique doente agendamento só a partir de janeiro de 2013 ou se você ligar na regional até as 7 horas marcar e pagar 20 reais pela consulta
07/11/2012
TJ suspende processo por fraude em compra de uniformes
Desembargador sustenta que juiz de primeiro grau deveria ter solicitado a defesa prévia aos réus
A defesa do ex-prefeito Barbosa Neto acredita que a consequência desta decisão é o reinício do processo
Atendendo pedido formulado
pela defesa do ex-prefeito de Londrina Barbosa Neto (PDT), o
desembargador José Maurício Pinto de Almeida, da 2 Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, concedeu liminar para suspender a
tramitação da ação criminal em que Barbosa e o ex-prefeito José Joaquim
Ribeiro, além de outros 17 réus, são acusados de formação de quadrilha,
corrupção, fraude em licitação e peculato na compra de uniformes
escolares em 2011 e 2012.
O advogado Antônio Carlos Coelho Mendes argumentou que o juiz
da 3 Vara Criminal, Katsujo Nakadomari, não observou o disposto no
decreto 201/67, que trata de crimes de responsabilidade, e recebeu a
denúncia antes de permitir que os réus apresentassem defesa prévia. O
juiz se baseou em súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que
estabelece ser dispensável a defesa prévia quando inquérito policial
tiver antecedido a denúncia.
Porém, o desembargador, também se apoiando em decisões do STJ,
entendeu que mesmo Barbosa sendo ex-prefeito ainda lhe caberia o direito
de defesa prévia antes do recebimento da ação. Com isso, o processo
ficará suspenso até o julgamento de mérito do habeas corpus, cuja
liminar foi concedida anteontem. ''É possível que esta decisão seja
mantida porque a fundamentação da liminar é no sentido de reconhecer que
houve supressão indevida de uma fase do processo'', disse Mendes.
Segundo o advogado, a consequência da decisão favorável a
Barbosa é o reinício do processo. ''Será anulado o despacho do juiz que
recebeu o processo e as partes poderão apresentar defesa prévia. Só
então o juiz decidirá se recebe ou não a denúncia.'' A reportagem não
conseguiu contato com o Ministério Público ontem.
07/11/2012
Para vereador, tese de 'armação' é subterfúgio
Amauri Cardoso: ‘‘Jamais pedi dinheiro emprestado. Eles pegaram uma conversa solta para montar essa versão’’
O vereador de Londrina Amauri
Cardoso (PSDB), que denunciou ao Ministério Público (MP) a oferta de
propina por aliados políticos do ex-prefeito Barbosa Neto (PDT),
acredita que tese defendida pelos réus do esquema - de armação contra um
grupo inocente de agentes públicos - é um subterfúgio para tentar
inverter a realidade dos fatos. ''É uma estratégia de transformar
bandidos em vítimas'', declarou.
Amauri, após ser abordado pelo chef de cozinha Ludovico Bonato e
pelo ex-secretário de Governo Marco Cito com proposta financeira para
que votasse contra a abertura da Comissão Processante da Centronic (que
cassaria o mandato de Barbosa), procurou o MP e passou a gravar as
conversas em que se evidencia a oferta de vantagem indevida. O vereador
manteve encontros com os dois durante cerca de uma semana. Bonato e Cito
foram presos em flagrante em 24 de abril. O primeiro, logo após
entregar R$ 20 mil a Amauri, e Cito, porque teria repassado o dinheiro a
Bonato. Além deles, respondem ao processo o vereador Eloir Valença
(PHS), o ex-chefe de Gabinete Rogério Lopes Ortega, o ex-presidente da
Sercomtel Roberto Coutinho Mendes e o ex-diretor de Participações da
empresa Alysson Tobias de Carvalho.
Uma das estratégias foi Bonato dizer que o dinheiro seria um
empréstimo a Amauri. ''Óbvio que conversei com ele sobre outros assuntos
para não ficar tão evidente meu interesse. Mas jamais pedi dinheiro
emprestado. Eles pegaram uma conversa solta para montar essa versão'',
afirmou o vereador. ''As gravações demonstram exatamente como se deu a
oferta de propina por eles.''
Pouco mais de seis meses após a denúncia, o vereador disse ter
convicção de que adotou a medida correta. ''Por causa da minha denúncia,
a Câmara abriu a CP. E a ''Lei da Muralha'' e o perdão de dívidas para a
Unopar não prosperaram'', disse, referindo-se à revogação da Lei da
Muralha e ao arquivamento do projeto que beneficiava a universidade.
''Sinto que cumpri meu papel de vereador mesmo pagando um preço, com
ameças e essas tentativas de manchar minha honra.'
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07/11/2012
Julgamento do mensalão será retomado após intervalo de quase duas semanas
Depois de quase duas semanas, o julgamento
da Ação Penal 470, o processo do mensalão, será retomado nesta
quarta-feira (7), a partir das 14h. Os ministros estão na fase inicial
da definição de penas para cada réu, de acordo com as condenações
estabelecidas na etapa anterior. Atualmente, a Corte está fixando a pena
de Ramon Hollerbach, ex-sócio do publicitário Marcos Valério.
O julgamento está suspenso desde o dia 25 de outubro por uma
série de incompatibilidades no calendário. O relator do processo,
ministro Joaquim Barbosa, viajou para a Alemanha na semana passada para
tratamento de saúde. Na segunda (5), a sessão foi desmarcada por
coincidir com o Encontro Nacional do Judiciário, que ocorreu em Sergipe
até ontem (6). Para Barbosa, o intervalo pode ser benéfico para dar novo
fôlego à fase da dosimetria (cálculo das penas dos réus). "Todo mundo
pode descansar um pouco", ponderou.
Já se passaram três meses desde o início do julgamento, que
ainda não tem data para terminar. O processo foi a plenário no dia 2 de
agosto, com a solução de questões preliminares e apresentação das teses
de acusação e de defesa nos dias seguintes. A fase de condenações e
absolvições começou em 16 de agosto, com a condenação de 25 dos 37 réus.
A terceira e última etapa, da fixação das penas, começou no dia
23 de outubro e não há previsão de quando vai acabar. Os ministros estão
divergindo sobre critérios de condenação.
A única pena conhecida até agora é a de Marcos Valério,
condenado a mais de 40 anos de prisão e multa de quase R$ 2,8 milhões.
Ramon Hollerbach já foi condenado a mais de 14 anos de prisão e R$ 1,6
milhão em multa por cinco crimes, mas ainda restam três para ser
analisados. Os ministros alertam que as penas já fixadas podem mudar.
É dado como certo que Ayres Britto não participará do final do
julgamento – são apenas quatro sessões até a aposentadoria compulsória
do ministro, no dia 14 de novembro. Ainda assim, ele acredita nessa
possibilidade. Britto estuda a convocação de uma sessão extraordinária
em 16 de novembro, seu último dia de trabalho na Corte.
A partir de então, a presidência interina ficará com Barbosa até
a posse no dia 22 de novembro. O ministro já declarou que não vê
impeditivo no fato de presidir a Corte e relatar o processo do mensalão
ao mesmo tempo. Barbosa disse nesta terça-feira (6), em Sergipe, que não
haverá mudanças signficativas na condução do processo. "Não mudará
grande coisa porque há grande afinidade entre mim e o ministro Ayres
Britto, sempre houve".
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