terça-feira, 13 de novembro de 2012

                             POLICIA
 
13/11/2012

PR: polícia apreende 1 tonelada de camisetas falsificadas

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu no final da noite de segunda-feira (12), cerca de uma tonelada de camisetas falsificadas durante uma fiscalização na BR-369, em Cambará. Segundo a PRF, as camisetas imitavam peças das marcas Lacoste, Hollister, Billabong, Quiksilver, entre outras.

O produto foi encontrado em um veículo Mercedes Sprinter, com placas de Apucarana. O condutor do carro, de 24 anos e outros três passageiros, de 29, 48 e 46 anos foram detidos. De acordo com os detidos, eles pegaram a carga em Apucarana e levariam até São Paulo.

Essa é a terceira apreensão de camisetas falsificadas de marcas famosas em apenas duas semanas no norte do Paraná. Nas outras ocasiões a PRF apreendeu mais de 7 mil falsificações.
 
13/11/2012

Cinco detentos fogem de carceragem em Cornélio Procópio

Cinco detentos que estavam presos no Setor de Carceragem Temporário (SECAT) de Cornélio Procópio conseguiram fugir durante a madrugada de segunda-feira (12). Segundo informações do Anuncifácil, os detentos quebraram os cadeados e pularam o muro da carceragem sem serem notados.

A fuga só foi constatada quando os carcereiros notaram os danos em alguns cadeados e fizeram uma recontagem dos presos. Estão foragidos: Cleberton Pereira dos Santos, Eligton Batista Ribeiro, Jânio da Luz Paula, Jiovani dos Santos e Nilson Soares de Oliveira. Eles cumpriam pena por crimes como homicídio, tráfico de drogas, roubo e furto.

A Polícia Militar foi acionada e realiza diligências na tentativa de localizar os foragidos.

Polícia apreende três vezes mais motos do que carros

O número de motos apreendidas em Londrina neste ano supera em três vezes as apreensões a automóveis. De 1º de janeiro ao início deste mês, a Polícia Militar reteve 2.801 motos e 979 automóveis
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13/11/2012 | 00:02 Bruna Komarchesqui
O número de motos apreendidas em Londrina neste ano supera em três vezes as apreensões a automóveis. De 1º de janeiro ao início deste mês, a Polícia Militar reteve 2.801 motos e 979 automóveis. Na média, são 9 motocicletas encaminhadas diariamente ao pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), contra 3 carros. O número é considerável, levando-se em consideração que supera as 2.441 novas motocicletas e motonetas que passaram a rodar na cidade, de janeiro a setembro de 2012. De acordo com o Detran, até a semana passada, 1.130 motos, ou 40% do total retido, ainda aguardavam liberação.
De acordo com o comandante da Companhia de Trânsito (Ciatran) de Londrina, tenente André Ricardo Alves de Carvalho, o número maior de apreensões de motos se deve a diversos fatores, como a própria segurança do condutor e o uso desse tipo de veículos na execução de crimes. “Esses números são relativos não só a blitz, como também a ocorrências policiais. Muitos crimes têm sua prática vinculada a motocicletas. É comum ligarem ‘tem um assalto na região tal, são dois caras de moto’. Então, coibir a criminalidade acaba tendo um foco em relação à moto também.”
Os principais motivos que levam à retenção de veículos costumam ser os mesmos para motocicletas e automóveis: licenciamento e impostos atrasados e condutores não habilitados. Neste último caso, o veículo pode não ser encaminhado ao Detran, caso um condutor habilitado se apresente na blitz para retirá-lo. O comandante da Ciatran explica que, nos casos dessas notificações em que cabe apreensão do veículo, o proprietário precisa quitar a irregularidade para reaver o bem. Se isso não for feito em um prazo de noventa dias, o veículo retido pode ir a leilão.
O comportamento dos proprietários na hora de reaver o bem varia, de acordo com o uso que se faz do veículo. Geralmente, os que precisam da motocicleta para trabalhar acabam quitando a dívida em poucos dias. Mas também há aqueles que demoram quase três meses para juntar o dinheiro necessário. “A grande maioria acaba buscando, por mais que o valor da pendência seja alto. Mas tem situações em que a pessoa deve R$ 1,5 mil e a moto vale R$ 2 mil, aí ela fica pensando. Então, acabam ficando no pátio do Detran esse tipo de veículo, ou motos que, além da pendência da legislação, têm pendências judiciais com financeiras ou estão em ações de partilhas de bens”, exemplifica o tenente André de Carvalho.
Outro motivo que leva à apreensão de uma motocicleta é a falta de capacete, ou somente da viseira. Apesar disso, segundo do comandante da Ciatran, não se pode dizer que a lei é “mais brava” com o motociclista do que com o motorista. Mais do que punir, a intenção, de acordo com ele, é garantir a segurança do condutor. “O acidente mais simples, que é a queda de moto, já causa lesões graves. A preocupação é maior pela integridade mais fragilizada. É para beneficiar, deixar a pessoa mais segura.”
Para Julieta Arsênio, especialista em psicologia do trânsito, o número de apreensões não revela diferenças entre o comportamento dos condutores de motos e de carros. Segundo ela, os motociclistas apenas se expõem mais ao perigo porque o veículo permite e por acreditarem que nada irá acontecer. “A moto propicia furar o trânsito, já o carro, não. Às vezes, a moto nem para no sinal, porque, pelo tamanho do veículo, a rapidez é maior que a do carro. Um carro, desses modelos mais novos, sai a uns 40 quilômetros por hora, a moto é muito mais rápida.”
Mais do que apreensões de veículos, Julieta acredita que as melhorias no trânsito precisam estar vinculadas a campanhas educativas, baseadas em comportamentos positivos. “Existe muita irregularidade na fiscalização, na aplicação de multas e até na sinalização. Se as apreensões mudassem o comportamento das pessoas, já seria um ganho, mas não tenho visto isso.”
Na avaliação do advogado criminalista e professor da Universidade Estadual de Londrina Jorge Alexandre Karatzios, estudioso das questões de trânsito, a moto proporciona uma sensação de liberdade, que pode acabar resultando em comportamentos pouco responsáveis. “Aqueles que já têm a predisposição de fazer algo ilícito, tanto na área cível, criminal, ou em termos administrativos, podem acabar aproveitando essa liberdade. Isso é inerente ao ser humano.”
Ele não acredita que a legislação seja mais rigorosa com os motociclistas. “Se alguém conduz uma moto sem capacete, a moto é apreendida porque ele não tem como corrigir isso imediatamente. Já o motorista sem cinto pode colocá-lo na hora. A menos que o carro não tenha esse dispositivo, aí ele pode ser apreendido.”

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