Usuários de pré-pago da TIM reclamam de “sumiço” nos créditos de celulares
Clientes contam que recargas acabam em
poucos dias sem motivo. Há casos de consumidores que nem sequer fizeram
ligações e os créditos chegaram ao fim
13/11/2012 | 11:21
Diversos usuários da TIM na região Sul do Brasil
relatam que estão enfrentando problemas com o desaparecimento, sem
motivos aparentes, de créditos nos celulares de plano pré-pago. As
reclamações são formalizadas nas unidades do Procon e também são
observadas nas redes sociais. Há casos em Londrina.
Dois dias após colocar R$ 15 para fazer ligações, o designer e mestrando da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Guilherme Henrique de Oliveira Cestari, 21 anos, disse que os créditos simplesmente sumiram. “Liguei várias vezes para a TIM, mas só caía na gravação dizendo que não poderiam me atender”, reclamou.
A designer Laís Zerbetto, 23 anos, que mora em Londrina, contou que comprou R$ 35 de créditos para o celular na noite de sexta-feira (9) e já no domingo já ficou sem saldo. “No sábado e começo do domingo funcionou normal. Fiz, no máximo, quatro ligações. Aí, à tarde, fiquei sem saldo”, contou.
Depois disso, Laís disse ter comprado mais R$ 13 de crédito e não usou o celular. “Fiz a recarga e fui acompanhando meu saldo de hora em hora e foi abaixando de R$ 0,25 em R$ 0,25”, contou. Ela só conseguiu falar com a TIM na manhã de segunda-feira (12), quando a informaram que o problema estava ocorrendo em todo o país por uma falha no sistema e que seria resolvido até as 22 horas daquele dia. No entanto, na manhã desta terça-feira (13) continuava tudo igual. “Agora, pelo menos, parou de diminuir [os créditos].”
O mesmo aconteceu com a pedagoga Marcia Gloria Rodrigues Costa, que é de Florianópolis (SC). “Eu colocava R$ 17, não ligava e em dois dias acabava”, contou. Segundo ela, o problema persistiu durante todo o mês de outubro. “Como meu celular era de Lages (SC) e estava recebendo chamadas de fora, achava que os créditos acabavam pelo deslocamento, mas aqui em Florianópolis está igual”, contou. Além de ficar com o saldo zerado, Márcia disse que não conseguia colocar mais créditos. “Não conseguia recarregar. Meu irmão fez uma recarga para mim pela internet, mas o dinheiro só entrou no final do dia seguinte.”
O Procon de Londrina chegou a registrar reclamações desse tipo e procurou a TIM, que informou que o problema seria resolvido até as 15 horas desta terça-feira (13). Segundo o coordenador do órgão, Roberto de Paula, em caso de problemas como esse, o ideal é que o consumidor vá até a sede do Procon para registrar uma reclamação. No entanto, antes disso, é preciso entrar em contato com a operadora e anotar o número do protocolo.
Ele também diz que é importante levar o comprovante da recarga realizada. “Na impossibilidade de o consumidor fazer a prova, o Código de Defesa do Consumidor prevê a inversão do ônus da prova. A operadora é quem detém a tecnologia para demonstrar o que aconteceu [inclusive comprovar que a recarga foi feita]”, afirmou.
A reportagem do JL entrou em contato com a assessoria de imprensa da TIM, que ficou de enviar uma repostas às reclamações dos usuários.
Dois dias após colocar R$ 15 para fazer ligações, o designer e mestrando da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Guilherme Henrique de Oliveira Cestari, 21 anos, disse que os créditos simplesmente sumiram. “Liguei várias vezes para a TIM, mas só caía na gravação dizendo que não poderiam me atender”, reclamou.
A designer Laís Zerbetto, 23 anos, que mora em Londrina, contou que comprou R$ 35 de créditos para o celular na noite de sexta-feira (9) e já no domingo já ficou sem saldo. “No sábado e começo do domingo funcionou normal. Fiz, no máximo, quatro ligações. Aí, à tarde, fiquei sem saldo”, contou.
Depois disso, Laís disse ter comprado mais R$ 13 de crédito e não usou o celular. “Fiz a recarga e fui acompanhando meu saldo de hora em hora e foi abaixando de R$ 0,25 em R$ 0,25”, contou. Ela só conseguiu falar com a TIM na manhã de segunda-feira (12), quando a informaram que o problema estava ocorrendo em todo o país por uma falha no sistema e que seria resolvido até as 22 horas daquele dia. No entanto, na manhã desta terça-feira (13) continuava tudo igual. “Agora, pelo menos, parou de diminuir [os créditos].”
O mesmo aconteceu com a pedagoga Marcia Gloria Rodrigues Costa, que é de Florianópolis (SC). “Eu colocava R$ 17, não ligava e em dois dias acabava”, contou. Segundo ela, o problema persistiu durante todo o mês de outubro. “Como meu celular era de Lages (SC) e estava recebendo chamadas de fora, achava que os créditos acabavam pelo deslocamento, mas aqui em Florianópolis está igual”, contou. Além de ficar com o saldo zerado, Márcia disse que não conseguia colocar mais créditos. “Não conseguia recarregar. Meu irmão fez uma recarga para mim pela internet, mas o dinheiro só entrou no final do dia seguinte.”
O Procon de Londrina chegou a registrar reclamações desse tipo e procurou a TIM, que informou que o problema seria resolvido até as 15 horas desta terça-feira (13). Segundo o coordenador do órgão, Roberto de Paula, em caso de problemas como esse, o ideal é que o consumidor vá até a sede do Procon para registrar uma reclamação. No entanto, antes disso, é preciso entrar em contato com a operadora e anotar o número do protocolo.
Ele também diz que é importante levar o comprovante da recarga realizada. “Na impossibilidade de o consumidor fazer a prova, o Código de Defesa do Consumidor prevê a inversão do ônus da prova. A operadora é quem detém a tecnologia para demonstrar o que aconteceu [inclusive comprovar que a recarga foi feita]”, afirmou.
A reportagem do JL entrou em contato com a assessoria de imprensa da TIM, que ficou de enviar uma repostas às reclamações dos usuários.
Igreja católica da Austrália assume "vergonha" de abuso sexual
Premier Julia Gillard ordenou uma rara
Comissão Real, a mais alta forma de investigação na Austrália, sobre
como as igrejas, órgãos governamentais e outras organizações têm lidado
com possivelmente milhares de acusações de abuso sexual de crianças
13/11/2012 | 10:48
O
chefe da Igreja Católica da Austrália reconheceu a "vergonha" do abuso
sexual infantil entre o clero e acolheu uma investigação abrangente,
nesta terça-feira, mas também advertiu que a extensão do problema dentro
da igreja tinha sido exagerada.
Na segunda-feira, a premier Julia Gillard ordenou uma rara Comissão Real, a mais alta forma de investigação na Austrália, sobre como as igrejas, órgãos governamentais e outras organizações têm lidado com possivelmente milhares de acusações de abuso sexual de crianças.
O único cardeal da Austrália, George Pell, disse que a Igreja iria cooperar plenamente com o novo inquérito, o que pode obrigar as testemunhas a prestarem depoimento e produzirem documentos, e que ele não acreditava que a Igreja Católica foi o autor principal.
"Nós não estamos interessados em negar a extensão do delito na igreja católica. Nós nos opomos a ser algo exagerado, nós contestamos ser descrito como 'se a Igreja fosse a única'", disse Pell, que também é arcebispo de Sydney.
"Reconhecemos, com vergonha, a extensão do problema e eu lhes quero garantir que temos sido sérios na tentativa de erradicá-lo e lidar com ele", disse a jornalistas em Sydney.
Gillard convocou o inquérito em face da crescente pressão política depois de relatos de que ordens dentro da Igreja Católica tinham encoberto acusações de abuso sexual e impedido investigações policiais durante várias décadas em Nova Gales do Sul e Victoria, os dois Estados mais populosos da Austrália.
Pell também disse que os padres deveriam se recusar a ouvir confissões de supostos agressores de crianças para garantir que os sacerdotes não fiquem presos ao sigilo do confessionário.
"Se o padre sabe de antemão sobre tal situação, o sacerdote deve se recusar a ouvir a confissão, este seria o meu conselho. Eu nunca ouviria a confissão de um padre que fosse suspeito de uma coisa dessas ", afirmou o sacerdote.
O ex-policial Peter Fox provocou um protesto nacional na semana passada, quando alegou que a Igreja Católica havia encoberto abusos cometidos por sacerdotes em Hunter Valley, região ao norte de Sydney. Suas acusações levaram a uma nova investigação que está sendo convocada.
A Igreja Católica é a maior da Austrália, com 5,4 milhões de fiéis, representando cerca de um em cada quatro australianos.
Na segunda-feira, a premier Julia Gillard ordenou uma rara Comissão Real, a mais alta forma de investigação na Austrália, sobre como as igrejas, órgãos governamentais e outras organizações têm lidado com possivelmente milhares de acusações de abuso sexual de crianças.
O único cardeal da Austrália, George Pell, disse que a Igreja iria cooperar plenamente com o novo inquérito, o que pode obrigar as testemunhas a prestarem depoimento e produzirem documentos, e que ele não acreditava que a Igreja Católica foi o autor principal.
"Nós não estamos interessados em negar a extensão do delito na igreja católica. Nós nos opomos a ser algo exagerado, nós contestamos ser descrito como 'se a Igreja fosse a única'", disse Pell, que também é arcebispo de Sydney.
"Reconhecemos, com vergonha, a extensão do problema e eu lhes quero garantir que temos sido sérios na tentativa de erradicá-lo e lidar com ele", disse a jornalistas em Sydney.
Gillard convocou o inquérito em face da crescente pressão política depois de relatos de que ordens dentro da Igreja Católica tinham encoberto acusações de abuso sexual e impedido investigações policiais durante várias décadas em Nova Gales do Sul e Victoria, os dois Estados mais populosos da Austrália.
Pell também disse que os padres deveriam se recusar a ouvir confissões de supostos agressores de crianças para garantir que os sacerdotes não fiquem presos ao sigilo do confessionário.
"Se o padre sabe de antemão sobre tal situação, o sacerdote deve se recusar a ouvir a confissão, este seria o meu conselho. Eu nunca ouviria a confissão de um padre que fosse suspeito de uma coisa dessas ", afirmou o sacerdote.
O ex-policial Peter Fox provocou um protesto nacional na semana passada, quando alegou que a Igreja Católica havia encoberto abusos cometidos por sacerdotes em Hunter Valley, região ao norte de Sydney. Suas acusações levaram a uma nova investigação que está sendo convocada.
A Igreja Católica é a maior da Austrália, com 5,4 milhões de fiéis, representando cerca de um em cada quatro australianos.
mulher mata marido com facão
De acordo com a Polícia Civil, mulher
contou que crime aconteceu durante uma briga do casal. Três crianças
presenciaram o homicídio
13/11/2012 |
Uma mulher matou o marido com um golpe de facão, por volta das 21 horas de segunda-feira (12), em Ivaté, a cerca de 50 quilômetros de Umuarama, na região Noroeste do Paraná. As informações são da Polícia Civil.
Segundo a polícia, a mulher disse que o crime aconteceu após uma discussão do casal. Na versão apresentada, ela relatou que era constantemente agredida pelo marido e, na noite de segunda-feira (12), ele chegou embriagado em casa e a ameaçou de morte.
A mulher contou também, segundo a polícia, que o marido
segurava um facão durante a discussão. Em um dado momento, ele deixar a
arma cair e ela então pegou o facão e desferiu um golpe no pescoço da
vítima.
Os três filhos do casal, de 11 anos, 9 anos e 1 ano, presenciaram o crime, de acordo com a Polícia Civil. Os vizinhos avisaram a polícia e a autora aguardou a chegada dos policiais no local. Após prestar esclarecimentos, ela foi encaminhada à delegacia.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama.
Segundo a polícia, a mulher disse que o crime aconteceu após uma discussão do casal. Na versão apresentada, ela relatou que era constantemente agredida pelo marido e, na noite de segunda-feira (12), ele chegou embriagado em casa e a ameaçou de morte.
Os três filhos do casal, de 11 anos, 9 anos e 1 ano, presenciaram o crime, de acordo com a Polícia Civil. Os vizinhos avisaram a polícia e a autora aguardou a chegada dos policiais no local. Após prestar esclarecimentos, ela foi encaminhada à delegacia.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário