sábado, 3 de novembro de 2012


Publicado em 03 de Novembro de 2012, 

Bloco do PMDB pró-Beto Richa se aproxima de Requião

Aliança nacional Dilma(PT)-Temer(PMDB)está consolidada para 2014.


Credito: Arquivo Bloco do PMDB pró-Beto Richa se aproxima de Requião(Arquivo)
Já chegou ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, a informação de que alguns peemedebistas pró- Beto Richa na Assembleia têm feito romaria à casa do ex-governador e atual senador Roberto Requião em busca de se nova aproximação com o "capo" da sigla. Querem que Requião se candidate à presidência do partido neste ano e a governador em 2014. Com a derrota em inúmeras prefeituras e o avanço do PT e do PDT no Paraná, temem que o partido possa diminuir sua bancada. Temem ainda mais o risco de não serem reconduzidos à ALEP na próxima eleição.

Requião, compreensivo com os aliados que aderiram ao governo estadual, tem dito a amigos que a aliança nacional Dilma(PT)-Temer(PMDB)está consolidada para 2014. Sendo assim, não resta aos parlamentares do PMDB outro caminho senão apoiá-lo, já que a direção nacional do partido não aceitará qualquer aliança regional que inclua o PSDB. Tampouco aceitará Requião uma coligação com o PT que tenha Paulo Bernardo como cabeça de chapa. Casamento com o PT nativo só sai, é claro, se os petistas o apoiarem ao governo.




Oposição quer inquérito sobre mensalão em Santo André
A intenção é apurar a suposta conexão entre o valerioduto e o caso Santo André, denunciada pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza em depoimento à Procuradoria Geral da República

03/11/2012
A oposição cobra a abertura de inquérito para apurar a suposta conexão entre o valerioduto e o caso Santo André, denunciada pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR). Para líderes de PSDB, PPS e PSOL, as declarações do operador do mensalão impõem nova investigação sobre esquema de corrupção na gestão do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002, e a possível participação de outros personagens, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de hoje revela que, no depoimento, Valério disse ter enviado recursos a Santo André, após a morte de Celso Daniel, para estancar chantagens a petistas. A edição desta semana da revista "Veja" relata que o empresário de ônibus Ronan Maria Pinto estaria ameaçando, em 2003, dizer em público que Lula e o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, seriam beneficiários dos desvios.

Para o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), as afirmações de Valério ligam dois grandes escândalos e reforçam a versão de crime "político". "A investigação é necessária para esclarecer (as denúncias) e, se forem consistentes, buscar a responsabilização criminal. É a primeira vez que se noticia a ligação entre o mensalão e o assassinato, um crime insolúvel", comentou.
Celso Daniel foi sequestrado e morto em janeiro de 2002. A Polícia Civil concluiu que se tratou de crime comum, mas o Ministério Público de São Paulo sustenta que o prefeito foi assassinado por tentar acabar com o esquema de desvios.
O PPS incluirá as declarações sobre Santo André em representação a ser encaminhada ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na qual pede investigação sobre Lula. "Indica-se que a quadrilha condenada no Supremo tem ramificações de toda a ordem" afirma o líder do partido na Câmara, Rubens Bueno (PR).
O líder do PT na Casa, Jilmar Tatto (SP), defende que não se dê "credibilidade" às acusações de Valério. "Ele não tem credibilidade mais, se é que teve um dia. Vai para a cadeia e fala isso tudo por este motivo", diz o petista. Tatto afirma que o caso de Santo André já foi apurado, sem ter sido provado o envolvimento de integrantes do PT no crime. "Quebraram sigilos bancário e telefônico e não acharam nada. Temos de virar a página".
Para o líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), o PT tenta transformar a situação em batalha política: "O melhor caminho é o do esclarecimento, e não o da desqualificação do denunciante"
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