terça-feira, 6 de novembro de 2012



o6/11/2012                    POLICIA

Posto de saúde e loja de conveniência são assaltados

Dois estabelecimentos foram assaltados na última segunda-feira (5), em Arapongas. O primeiro caso aconteceu em uma loja de conveniência, de um posto de combustível, no centro da cidade. Segundo a Polícia Militar, três homens armados e encapuzados invadiram o local e anunciaram o assalto.

Um frentista foi rendido e os ladrões fugiram levando R$ 400. A PM foi acionada para realizar buscas, mas os assaltantes não foram encontrados.

Já o segundo caso aconteceu no jardim Columbia III. De acordo com a PM, funcionários do posto chegaram para trabalhar por volta das 7h e encontraram o local arrombado. Ao todo, foram levados três computadores, três filtros de linha, um aparelho de medir glicemia e um aparelho medidor de pressão arterial.
06/11/2012 

Operação 'Bate Grade' apreende celulares em celas do PR

Policiais militares realizaram na última segunda-feira (5), uma Operação Bate Grade na carceragem da delegacia de Campina da Lagoa (100 km de Campo Mourão. Segundo informações da PM, a operação aconteceu em conjunto com a Polícia Civil, a pedido do delegado da cidade.

Nas celas foram encontrados três telefones celulares, dois carregadores, além de chips. Os objetos foram apreendidos e entregues ao delegado.



06/11/2012 

Ladrões explodem caixas eletrônicos no paraná

Ladrões explodiram vários caixas eletrônicos na cidade de Jussara, município a 124 km de Umuarama, na madrugada desta terça-feira (6). Segundo informações da Polícia Militar, um dos roubos aconteceu em uma agência do Banco do Brasil, onde alguns caixas foram violados com o uso de explosivos e toda a parte de auto-atendimento ficou danificada.

Após verificar o roubo, os policiais encontraram ainda um outro caixa eletrônico danificado, que fica a cerca de 100 metros da agência. Neste caso, os ladrões tentaram explodir o cofre do caixa, mas não conseguiram.

A Polícia Civil esteve nos locais e deve investigar o roubo. A PM não informou quanto foi levado pelos bandidos




06/11/2012

Jovem é assassinado na zona oeste

Ricardo Chicarelli
ônibus do transporte coletivo foi atingido na ação
Londrina - O pintor Felipe Alfredo Coral, de 18 anos, foi morto por volta das 16 horas de ontem com tiros no peito, na boca e no pescoço. Ele foi abordado na Rua Guido Betoni, no Jardim Colúmbia (zona oeste de Londrina). O autor dos disparos perseguiu o pintor por cerca de 800 metros.

Enquanto fugia dos disparos, Coral tentou entrar em um ônibus da linha 315 - Colúmbia. Com o veículo em movimento, o perseguidor chegou a atingir a janela do ônibus. O cobrador Luiz César da Silva afirmou que ouviu os disparos e que o motorista não abriu a porta do ônibus para não colocar os passageiros em risco. ''Depois que o sujeito acertou a janela, uns passageiros deitaram no assoalho do ônibus'', relatou. O motorista seguiu em frente e só parou dois pontos de ônibus depois.

A fuga do jovem pintor continuou. Ele atravessou terrenos baldios e acabou parando na residência da dona de casa Edna Bento. ''Eu estava na janela quando ouvi os disparos. Achei que era em outro bairro, mas logo ele apareceu pedindo socorro. Fechei a porta e conversei com ele pelo vidro'', declarou. Edna relembra que ele só pedia para que ligasse para o telefone 192, número telefônico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). ''Ele pediu água, mas não quis abrir a porta até que o socorro chegasse. No momento dos disparos a minha filha de 4 anos estava na sala'', revelou.

A Polícia Militar informou que encontrou a vítima ainda com vida, mas que ele morreu em seguida. Segundo a PM, não havia informações se Coral possuía passagem policial. O irmão dele, de 12 anos, informou que ele foi usuário de maconha, mas que havia parado de consumir a droga há um ano.

Durante a perseguição, o helicóptero do Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) localizou três suspeitos, que foram abordados pela PM no próprio Jardim Colúmbia. Um deles foi detido como principal suspeito pela morte do rapaz. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Londrina (IML).



06/11/2012

Família de preso ameaça processar Estado

Londrina - O corpo do detento Valdinei dos Santos, de 27 anos, foi sepultado ontem à tarde no Cemitério Municipal de Sertanópolis (Região Metropolitana de Londrina). Ele ficou internado cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Rafael, em Rolândia, e morreu por complicações neurológicas.

Santos era portador de hanseníase e nos últimos meses teve o quadro de saúde agravado pela diabete. Ele passou a sofrer de hipertensão e infecção urinária. Nos últimos dez dias, foi internado três vezes em hospitais da região.

A família alega negligência. ''Ele estava sofrendo na carceragem. Numa cela onde cabiam quatro pessoas tinha 14. Mesmo doente, o delegado não autorizava a internação hospitalar, nada fez. Meu cunhado só foi levado ao hospital quando o quadro era gravíssimo'', criticou Renata Alves Bastos. Santos era acusado pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e formação de quadrilha.

Parentes do detento prometem processar o Estado. ''A gente não descarta entrar com uma ação contra o Estado. Houve, no mínimo, negligência. Antes de ser um detento, ele era um ser humano e os cuidados básicos não foram observados pela autoridade policial'', apontou a cunhada.

O caso estava sendo acompanhado pelo Centro Direitos Humanos (CDH) de Londrina. ''Nós vamos entrar junto com a família com uma ação de reparação por danos morais. Ele morreu nas mãos do Estado'', informou o coordenador do CDH, Carlos Enrique Santana.

O delegado de Sertanópolis, Paulo Gomes, rechaça a tese de negligência. ''O portador de hanseníase tem que fazer tratamento medicamentoso por quatro anos consecutivos. Ele (Valdinei) tinha acompanhamento diário do pessoal do PSF (Programa Saúde da Família), mas chegou um momento em que deixou de tomar a medicação por conta própria'', rebateu.

''Temos provas aqui das visitações (do pessoal da saúde). A folha rosa (de atendimento médico) estava preenchida por completo. Na penúltima semana o encaminhamos todos os dias para o posto de saúde. Dá a entender que ele deixou de tomar medicação para ganhar o benefício da prisão domiciliar'', comentou. A carceragem da Delegacia de Sertanópolis abriga 36 presos, o triplo da capacidade. A assessoria da Polícia Civil afirmou que não houve negligência e que, ''sempre que precisou, o detento foi levado ao hospital''.
 


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