policia
Recém-nascido é encontrado após ser doado pela própria mãe
O bebê foi entregue a uma mulher de Glória de
Dourado (MS), em 8 de novembro, ainda com dois dias de vida e sem o
consentimento do pai, que viajava a trabalho
22/11/2012
Um recém-nascido de São Pedro do Ivaí, Noroeste do Paraná, foi encontrado na quarta-feira (21) pela Polícia Civil
depois de ser doado pela própria mãe, de 31 anos, a uma mulher que ela
conheceu na internet. O bebê foi entregue em 8 de novembro, com dois
dias de vida, sem o consentimento do pai, que viajava a trabalho.
Segundo o delegado Italo Sêga, da Polícia Civil de Jandaia do Sul, a mãe encontrou um anúncio na internet de uma mulher de Glória de Dourado (MS) que havia perdido um filho há alguns dias e gostaria de adotar um recém-nascido. Para entregar o garoto, a mãe recebeu R$ 300 para arcar com as despesas da viagem, de aproximadamente 440 quilômetros, e a compra de um enxoval para a criança.
“Não existiu a compra do bebê. Até porque o bebê foi entregue com todo o enxoval que havia sido comprado”, explicou o delegado. A polícia ainda investiga a motivação que fez a mulher entregar o próprio filho. “Foi uma adoção ilegal. É um caso totalmente atípico: não houve subtração de incapaz, até porque ela entregou o filho de livre vontade e também não recebeu lucro para isso.”
O primeiro indício da Polícia Civil é que o caso estivesse ligado ao tráfico de pessoas. No entanto, ao chegar na casa da mulher que recebeu a criança, a polícia constatou que ela queria viver com o bebê. “Ela queria criar ele como filho e, para isso, enganou os próprios pais e o marido, dizendo que era filho biológico.”
Motivação
A mãe informou ao Conselho Tutelar que a depressão pós-parto foi o motivo da entrega do filho. Ela, agora, passa por acompanhamento psicológico. O delegado, no entanto, não acredita na alegação da mulher. “Ela alega isso, mas a entrega estava combinada muito antes do parto. Tudo foi esquematizado pré-parto”, enfatizou.
As duas mulheres envolvidas não foram presas, mas serão julgadas e podem pegar até três anos de prisão.
Colo do papai
O bebê voltou para o colo do pai ainda na noite de quarta. “Fico muito emocionado de conseguir meu filho de volta. Cheguei a imaginar muita coisa, mas agora, com ele no meu braço, estou feliz da vida”, disse o pai do bebê, Aílton de Almeida Silva,
Segundo o delegado Italo Sêga, da Polícia Civil de Jandaia do Sul, a mãe encontrou um anúncio na internet de uma mulher de Glória de Dourado (MS) que havia perdido um filho há alguns dias e gostaria de adotar um recém-nascido. Para entregar o garoto, a mãe recebeu R$ 300 para arcar com as despesas da viagem, de aproximadamente 440 quilômetros, e a compra de um enxoval para a criança.
“Não existiu a compra do bebê. Até porque o bebê foi entregue com todo o enxoval que havia sido comprado”, explicou o delegado. A polícia ainda investiga a motivação que fez a mulher entregar o próprio filho. “Foi uma adoção ilegal. É um caso totalmente atípico: não houve subtração de incapaz, até porque ela entregou o filho de livre vontade e também não recebeu lucro para isso.”
O primeiro indício da Polícia Civil é que o caso estivesse ligado ao tráfico de pessoas. No entanto, ao chegar na casa da mulher que recebeu a criança, a polícia constatou que ela queria viver com o bebê. “Ela queria criar ele como filho e, para isso, enganou os próprios pais e o marido, dizendo que era filho biológico.”
Motivação
A mãe informou ao Conselho Tutelar que a depressão pós-parto foi o motivo da entrega do filho. Ela, agora, passa por acompanhamento psicológico. O delegado, no entanto, não acredita na alegação da mulher. “Ela alega isso, mas a entrega estava combinada muito antes do parto. Tudo foi esquematizado pré-parto”, enfatizou.
As duas mulheres envolvidas não foram presas, mas serão julgadas e podem pegar até três anos de prisão.
Colo do papai
O bebê voltou para o colo do pai ainda na noite de quarta. “Fico muito emocionado de conseguir meu filho de volta. Cheguei a imaginar muita coisa, mas agora, com ele no meu braço, estou feliz da vida”, disse o pai do bebê, Aílton de Almeida Silva,
Ex-namorada de Bruno diz que Eliza foi assassinada
Fernanda Gomes de Castro confirmou a informação dada ontem por Macarrão. Fernanda é acusada de sequestro e cárcere privado
22/11/2012 23:25
A ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes
Fernanda Gomes de Castro afirmou em depoimento na tarde desta
quinta-feira (22) que a denúncia de que outra ex-amante do jogador, Eliza Samudio,
foi assassinada é "verdadeira". Mas alegou à juíza Marixa Fabiane
Lopes, que preside o julgamento sobre o caso em Contagem, na região
metropolitana de Belo Horizonte, que "não sabe" porque está sendo
acusada do sequestro e cárcere privado da vítima e do bebê que Eliza
teve com Bruno.Assumiu, porém, que foi encarregada de cuidar da criança ainda no Rio de Janeiro, quando mãe e filho foram levados para a casa do atleta por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. E que seguiu com o goleiro para a região metropolitana de Belo Horizonte em um carro, enquanto Eliza era levada para o mesmo local por Macarrão e Jorge Rosa, primo do atleta já condenado pelo crime, em outro veículo.
Fernanda também admitiu que mentiu em depoimento à Polícia Civil sobre a agressão de um primo de Bruno, Jorge Rosa, então com 17 anos e já condenado por envolvimento com o assassinato, contra Eliza. Durante as investigações do caso, Fernanda alegou que o hematoma apresentado por Eliza teria sido causado por um assalto apesar de saber da real agressão, ocorrida no Rio de Janeiro.
Em depoimento de cinco horas e cinco minutos encerrado às 4h13 desta quinta-feira, Macarrão acusou Bruno de ter mandado matar Eliza e admitiu que a vítima foi mantida em um sítio do goleiro em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, até ser levada para ser entregue a seu assassino - que alegou não saber identificar - na região da Pampulha, na capital.
Fernanda também admitiu ter estado com Eliza em um jogo de futebol em Ribeirão das Neves, também na Grande BH, e no sítio. Mas o depoimento da acusada tem uma série de contradições em relação ao de Macarrão, do qual o promotor Henry Wagner Vasconcelos também apontou diversas lacunas em relação às provas levantadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual (MPE).
O depoimento da ex-namorada de Bruno, que não havia terminado até às 18h, seria o último antes do início dos debates orais entre acusação e defesa para que o júri popular, formado por seis mulheres e um homem, decida o destino de Fernanda e Macarrão. Há expectativa de que o resultado do julgamento seja divulgado ainda na noite desta quinta-feira ou na madrugada de sexta-feira (23). Inicialmente, a previsão inicial era de que o júri durasse duas a três semanas, mas o processo foi desmembrado em relação a três outros acusados, inclusive Bruno, após uma série de manobras dos advogados de defesa.
Curitiba
Jovem é preso com 500 comprimidos de ecstasy na rodoferroviária
Rapaz de 19 anos vinha de Florianópolis e
foi detido ao desembarcar em Curitiba. Segundo a polícia, ele também
portava 30 gramas de maconha
22/11/2012 | 23:27
Um jovem de 19 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas, na noite desta quarta-feira (21), em Curitiba, durante ação da força-tarefa composta pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Militar (PM).
O rapaz veio de Florianópolis, Santa Catarina, e foi detido ao
desembarcar de um ônibus, na Rodoferroviária da capital paranaense.
Segundo nota divulgada pela PM, foram encontrados com o acusado cerca de 500 comprimidos de ecstasy e 30 gramas de maconha. Os policiais chegaram ao rapaz após terem recebido denúncia anônima, que descrevia as características físicas do jovem e que apontava que ele desembarcaria com drogas em Curitiba. O acusado – que não teve o nome divulgado – foi encaminhado à Delegacia da PF, no bairro Santa Cândida.
O gerente do banco ao lado da cooperativa percebeu a movimentação estranha no anexo e chamou a Polícia Militar (PM), mas, antes mesmo dos policiais chegarem, os quatro assaltantes fugiram a pé, dois deles armados, levando uma quantia em dinheiro não divulgada pela PM.
Segundo nota divulgada pela PM, foram encontrados com o acusado cerca de 500 comprimidos de ecstasy e 30 gramas de maconha. Os policiais chegaram ao rapaz após terem recebido denúncia anônima, que descrevia as características físicas do jovem e que apontava que ele desembarcaria com drogas em Curitiba. O acusado – que não teve o nome divulgado – foi encaminhado à Delegacia da PF, no bairro Santa Cândida.
Assaltantes invadem cooperativa de crédito no Bairro Alto
Quatro homens levaram uma quantia em
dinheiro não informada pela Polícia Militar. No Umbará, um jovem de 18
anos foi morto em uma troca de tiros depois de assalto
22/11/2012 | 23:28 Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo
Uma cooperativa de crédito anexa a uma agência bancária, localizada na Rua José de Oliveira Franco, no Bairro Alto, em Curitiba, foi assaltada no começo da tarde desta quinta-feira (22). O gerente do banco ao lado da cooperativa percebeu a movimentação estranha no anexo e chamou a Polícia Militar (PM), mas, antes mesmo dos policiais chegarem, os quatro assaltantes fugiram a pé, dois deles armados, levando uma quantia em dinheiro não divulgada pela PM.
, 22 de novembro de 2012 / 2332
Fazenda Rio Grande
Homem é morto na frente da esposa e dos filhos na RMC
Crime ocorreu na madrugada desta
quinta-feira. Segundo relato da esposa à Polícia Militar, o homem era
usuário de drogas e estaria devendo dinheiro a traficantes
22/11/2012 | 19:51 Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo
Um
homem identificado como Leoncio dos Santos Filho, de 37 anos, morreu na
madrugada desta quinta-feira (22) no bairro Iguaçu, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), depois de ser atingido por quatro disparos de arma de fogo. Conforme informações da Polícia Militar (PM),
a esposa e os filhos de Leoncio teriam presenciado o assassinato.
Segundo relato da esposa à PM, ele era usuário de drogas e estaria
devendo dinheiro a traficantes da região.
Pelo menos outros quatro homicídios ocorreram em Curitiba e região metropolitana entre a noite desta quarta (21) e a madrugada desta quinta-feira.
Em Piraquara, Adalto de Aquino, de 21 anos, foi encontrado morto em sua casa, no bairro Vila Nova, na noite de quarta. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba e, segundo laudo preliminar, foi alvejado por pelo menos dez disparos de arma de fogo.
Paulo Victor Pallu, de 27 anos, foi encontrado morto dentro de um Corsa Sedan, na Vila Contenda, em São José dos Pinhais, na madrugada desta quinta. Segundo laudo preliminar do IML, ele foi atingido por três disparos de arma de fogo.
Em Araucária, no bairro Cachoeira, Wagner Neves de Lara, de 31 anos, também foi encontrado morto com ferimentos de arma de fogo na madrugada desta quinta. Segundo relato de testemunhas aos policiais militares que atenderam a ocorrência, Lara foi atingido por tiros que vieram de um carro modelo Monza, de cor azul.
Já em Curitiba, no bairro Tatuquara,
Presos confessaram envolvimento em assalto a residência no bairro Cabral
Colombo
Pelo menos outros quatro homicídios ocorreram em Curitiba e região metropolitana entre a noite desta quarta (21) e a madrugada desta quinta-feira.
Em Piraquara, Adalto de Aquino, de 21 anos, foi encontrado morto em sua casa, no bairro Vila Nova, na noite de quarta. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba e, segundo laudo preliminar, foi alvejado por pelo menos dez disparos de arma de fogo.
Paulo Victor Pallu, de 27 anos, foi encontrado morto dentro de um Corsa Sedan, na Vila Contenda, em São José dos Pinhais, na madrugada desta quinta. Segundo laudo preliminar do IML, ele foi atingido por três disparos de arma de fogo.
Em Araucária, no bairro Cachoeira, Wagner Neves de Lara, de 31 anos, também foi encontrado morto com ferimentos de arma de fogo na madrugada desta quinta. Segundo relato de testemunhas aos policiais militares que atenderam a ocorrência, Lara foi atingido por tiros que vieram de um carro modelo Monza, de cor azul.
Já em Curitiba, no bairro Tatuquara,
Quinta-feira, 22/11/2012
Acusados de assalto são apreendidos com R$ 600 mil em joias
Mercadorias teriam sido roubadas de uma
residência no bairro Cabral. Também foram encontrados um fuzil calibre
762, uma pistola calibre 9 milímetros e um revólver 38
22/11/2012 23 :39
A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba prendeu dois acusados de assaltar residências em Curitiba. Felipe de Moraes Machado, de 22 anos, e Willian da Silva Marçal, de 20, foram encontrados em uma residência no bairro São Gabriel, em Colombo,
na região metropolitana da capital, no final da tarde da última
terça-feira (20). Eles foram apresentados na manhã desta quinta-feira
(22) na DFR.
Com a dupla, foram encontrados um fuzil calibre 762, uma pistola calibre 9 milímetros, um revólver calibre 38 - com numeração raspada - e munições, além de uma grande quantidade de joias, avaliadas em R$ 600 mil.
Conforme o delegado titular da DFR, Amarildo Antunes, os presos confessaram a participação em um roubo a uma casa ocorrido no último dia 14 no bairro Cabral. Felipe, Willian e outros dois suspeitos teriam rendido a família que chegava de carro na residência e levaram diversos objetos do local, como joias, telas de computador, televisores e uma máquina fotográfica. Com medo de serem pegos pela polícia, os acusados acabaram abandonando as telas e outros objetos na fuga.
Segundo Antunes, as vítimas desse roubo também reconheceram os assaltantes e um dos presos confessou que parte das joias foi vendida e o dinheiro usado para comprar o fuzil e a pistola em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. “Segundo alegam os suspeitos, esse armamento seria utilizado para defesa, não para praticar crimes. Eles dizem que queriam se defender de outro grupo de marginais rivais que estava em guerra contra eles”, conta o delegado.
Machado era foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA) desde o mês passado. A dupla foi encaminhada à DFR e deve responder pelos crimes de roubo e posse ilegal de armas de uso restrito.
“Suspeitamos que eles sejam responsáveis por outros roubos e, com a divulgação das imagens, esperamos que outras vítimas os identifiquem. Também vamos continuar as investigações para identificar os outros dois suspeitos do roubo no Cabral e os integrantes desse grupo rival”, explica Antunes.
Rodrigo de Andrade, de 27 anos, morreu vítima de disparos de arma de fogo. Segundo testemunhas, ele era usuário de drogas.Com a dupla, foram encontrados um fuzil calibre 762, uma pistola calibre 9 milímetros, um revólver calibre 38 - com numeração raspada - e munições, além de uma grande quantidade de joias, avaliadas em R$ 600 mil.
Conforme o delegado titular da DFR, Amarildo Antunes, os presos confessaram a participação em um roubo a uma casa ocorrido no último dia 14 no bairro Cabral. Felipe, Willian e outros dois suspeitos teriam rendido a família que chegava de carro na residência e levaram diversos objetos do local, como joias, telas de computador, televisores e uma máquina fotográfica. Com medo de serem pegos pela polícia, os acusados acabaram abandonando as telas e outros objetos na fuga.
Segundo Antunes, as vítimas desse roubo também reconheceram os assaltantes e um dos presos confessou que parte das joias foi vendida e o dinheiro usado para comprar o fuzil e a pistola em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. “Segundo alegam os suspeitos, esse armamento seria utilizado para defesa, não para praticar crimes. Eles dizem que queriam se defender de outro grupo de marginais rivais que estava em guerra contra eles”, conta o delegado.
Machado era foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA) desde o mês passado. A dupla foi encaminhada à DFR e deve responder pelos crimes de roubo e posse ilegal de armas de uso restrito.
“Suspeitamos que eles sejam responsáveis por outros roubos e, com a divulgação das imagens, esperamos que outras vítimas os identifiquem. Também vamos continuar as investigações para identificar os outros dois suspeitos do roubo no Cabral e os integrantes desse grupo rival”, explica Antunes.
Mortos tiveram ficha criminal checada antes de crimes, diz
delegado
Delegado Marcos Carneiro afirma que consulta é indício da atuação de policiais em assassinato de ao menos uma pessoa
22/11/2012 |23:43
O
delegado-geral Marcos Carneiro Lima, chefe da Polícia Civil de São
Paulo, afirmou que algumas das vítimas de assassinato na Grande São
Paulo tiveram suas fichas criminais verificadas pelo sistema interno da
polícia momentos antes de os crimes serem cometidos. Ele disse ainda que
as mortes vêm ocorrendo na periferia porque a sociedade acha que "matar
pobre é matar o marginal de amanhã".
"Em vários crimes de homicídio nós detectamos que as vítimas, antes de serem mortas, tiveram seus atestados de antecedentes pesquisados pela polícia. Isso é muito emblemático", disse Carneiro.
As declarações foram feita nesta quinta-feira (22) durante cerimônia de posse de Fernando Grella Vieira como novo secretário de Segurança Pública de São Paulo. Seu antecessor, Antonio Ferreira Pinto, saiu após os altos índices de violência - o número de homicídios em outubro aumentou 92% em comparação ao mesmo período em 2011.
De acordo com Carneiro, a informação reforça a tese que as mortes de civis teriam relação com assassinatos de policiais. Desde setembro, foram registrados casos com assassinatos em sequência - cometidos em sua maioria por suspeitos em motos, com trajes escuros e o rosto cobertos - que ocorreram poucas horas após a morte de policiais militares na mesma região do crime. Segundo o delegado-geral, "há indícios que há ações de extermínio em São Paulo. Quem são esses grupos que a polícia ainda não pode afirmar".
"Não dá para dizer formalmente. Mas no passado esses grupos de PMs havia esse culto a morte. Tanto é que havia nomes que motivavam a violência. E isso não pode prevalecer", confirmou Carneiro.
Ele ainda afirmou que "a Polícia Civil trabalha com todas as linhas com um detalhe: sem viés preconceituoso. O mal policial não representa a corporação".
Em outubro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) informou que os assassinatos de civis poderia ter ligação com as mortes de policiais. "A hipótese de que possa ter um policial envolvido também é investigada. Por isso, estabelecemos que, em qualquer morte de civil, o DHPP [Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa] acompanhe".
Na época, ele também afirmou que caso algum policial tenha ligação com os assassinatos que acontecem no Estado, o oficial será demitido imediatamente. "Caso o envolvimento seja comprovado, é demissão sumária", disse.
"Matar pobre"
Ao confirmar que as chacinas ocorrem nas periferias, o delegado-geral criticou ainda a sociedade. Para Carneiro Lima, ela legitima a ação dos criminosos responsáveis pela onda de violência na Grande São Paulo.
"A gente nunca teve chacina nos Jardins aqui em São Paulo. Por que será? Por que é tão fácil matar pobre na periferia. Por que ainda existe uma grande parcela da sociedade que acha que matar pobre na sociedade é matar o marginal de amanhã. Isso é uma visão preconceituosa da própria sociedade que encara que essa ação de matar é uma ação legítima. Não é legítima", afirmou.
"Em vários crimes de homicídio nós detectamos que as vítimas, antes de serem mortas, tiveram seus atestados de antecedentes pesquisados pela polícia. Isso é muito emblemático", disse Carneiro.
As declarações foram feita nesta quinta-feira (22) durante cerimônia de posse de Fernando Grella Vieira como novo secretário de Segurança Pública de São Paulo. Seu antecessor, Antonio Ferreira Pinto, saiu após os altos índices de violência - o número de homicídios em outubro aumentou 92% em comparação ao mesmo período em 2011.
De acordo com Carneiro, a informação reforça a tese que as mortes de civis teriam relação com assassinatos de policiais. Desde setembro, foram registrados casos com assassinatos em sequência - cometidos em sua maioria por suspeitos em motos, com trajes escuros e o rosto cobertos - que ocorreram poucas horas após a morte de policiais militares na mesma região do crime. Segundo o delegado-geral, "há indícios que há ações de extermínio em São Paulo. Quem são esses grupos que a polícia ainda não pode afirmar".
"Não dá para dizer formalmente. Mas no passado esses grupos de PMs havia esse culto a morte. Tanto é que havia nomes que motivavam a violência. E isso não pode prevalecer", confirmou Carneiro.
Ele ainda afirmou que "a Polícia Civil trabalha com todas as linhas com um detalhe: sem viés preconceituoso. O mal policial não representa a corporação".
Em outubro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) informou que os assassinatos de civis poderia ter ligação com as mortes de policiais. "A hipótese de que possa ter um policial envolvido também é investigada. Por isso, estabelecemos que, em qualquer morte de civil, o DHPP [Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa] acompanhe".
Na época, ele também afirmou que caso algum policial tenha ligação com os assassinatos que acontecem no Estado, o oficial será demitido imediatamente. "Caso o envolvimento seja comprovado, é demissão sumária", disse.
"Matar pobre"
Ao confirmar que as chacinas ocorrem nas periferias, o delegado-geral criticou ainda a sociedade. Para Carneiro Lima, ela legitima a ação dos criminosos responsáveis pela onda de violência na Grande São Paulo.
"A gente nunca teve chacina nos Jardins aqui em São Paulo. Por que será? Por que é tão fácil matar pobre na periferia. Por que ainda existe uma grande parcela da sociedade que acha que matar pobre na sociedade é matar o marginal de amanhã. Isso é uma visão preconceituosa da própria sociedade que encara que essa ação de matar é uma ação legítima. Não é legítima", afirmou.
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