quarta-feira, 7 de novembro de 2012

                               policia

Bandidos invadem hospital e atiram contra homem que aguardava atendimento

Vítima tinha envolvimento com o tráfico de drogas, segundo a PM. Os autores dos disparos fugiram e não haviam sido identificados até o início da manhã desta quarta
07/11/2012
Um homem de 32 anos foi ferido por vários disparos de arma de fogo enquanto aguardava atendimento no Hospital São Francisco, em Cambé, no Norte do Paraná, na noite de terça-feira (6).
De acordo com a Polícia Militar (PM), duas pessoas chegaram em uma motocicleta e efetuaram 13 disparos contra Adenilson Alves Leal e fugiram. Eles estavam armados com uma pistola calibre 9 milímetros. A vítima ficou gravemente ferida e foi socorrido pela própria equipe do hospital.
Segundo a PM, a vítima não tem passagens pela polícia, mas estaria envolvida com o tráfico de drogas. Até a manhã desta quarta-feira (7), a polícia não havia identificado os autores da tentativa de homicídio. O hospital possui câmeras, mas, de acordo com a PM, os aparelhos não estavam funcionando no momento da ação.

Quarto ocupante de avião que caiu na RMC morre no hospital

Três pessoas que estavam na aeronave morreram no local do acidente. Bimotor caiu na noite de terça-feira, entre Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul
07/11/2012  
O quarto ocupante do avião que caiu na noite de terça-feira (6), entre Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul, na região metropolitana, morreu no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, na madrugada desta quarta-feira (7).
A vítima era segurança de uma empresa de transportes de valores. Além dele, o piloto, o co-piloto e outro segurança morreram no local do acidente.
Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), o segurança foi identificado preliminarmente como Valdemir Mendes, de 42 anos. As outras vítimas do acidente aéreo são o piloto Carlos Gilberto Mohr, o co-piloto Leandro Uchoa e o segurança Leandro Ferreira dos Santos. Como os familiares deles não são da região de Curitiba, a identificação divulgada ainda não é oficial.
O bimotor, modelo PAY2 Cheyenne, havia decolado em Dourados (MS) e transportava dinheiro a Curitiba, mas desapareceu do radar da Infraero no fim da tarde de terça-feira. Segundo a Polícia Militar (PM), o avião foi encontrado por volta das 19h30, no bairro Tranqueira, zona rural de Almirante Tamandarré.
Segundo o jornal Tribuna do Paraná, testemunhas relataram que o avião perdeu o controle depois de bater na copa de uma árvore. A aeronave teria caído de bico. O entorno do local do acidente teve que ser isolado por bombeiros e policiais, pois houve vazamento de combustível e havia risco de explosão.
De acordo com informações do Cindacta II, órgão responsável pela fiscalização do tráfego aéreo na região sul, a aeronave pertence à Hercules Táxi Aéreo, contratada pela empresa de transporte de valores Brinks.
O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GRAER) foi acionado e designou um avião e dois helicópteros - um deles da Casa Militar (CM) do governo do estado - para o atendimento da ocorrência. Uma equipe da Brinks também foi ao local, para recolher os malotes de dinheiro que eram transportados pela aeronave.

Londrina

Proibição de entrar em favela abre crise na Guarda Municipal

Secretário da Defesa Social proíbe incursões em favelas e abordagens a suspeitos de tráfico e, sob protestos, faz “remanejamento” do Grupo Tático de Apoio em Motos

07/11/2012
A Guarda Municipal foi proibida de entrar em favelas e enfrentar acusados de envolvimento com o tráfico de drogas, por determinação do secretário de Defesa Social, Raul Vidal. Conforme o secretário, a medida pretende evitar que os guardas, desarmados e sem rádio comunicador para chamar reforços em situações de emergência, morram nesses confrontos. “Não podemos trabalhar em ações para as quais não estamos preparados. Para abordar em favelas e para abordar traficantes, temos que ter pelo menos uma arma. Além de não ter uma arma, não temos radiocomunicador”, declarou. “Eu não quero herói morto, quero guardas vivos”, completou. Durante sua fala na Câmara Municipal, ontem à tarde, o secretário declarou que “bandidos de São Paulo estão agindo em Londrina” e que “não são pé de chinelo” (leia texto nesta página).
Guardas municipais se mobilizaram e foram ontem à Câmara para protestar contra a medida. O discurso deles era de que estaria ocorrendo o desmonte do Grupo Tático de Apoio em Motos (Gtam) em “retaliação” à realização de duas prisões realizadas ontem pela manhã, no Conjunto Antares (zona leste), de dois homens acusados de tráfico de drogas.
Lei prevê Guarda fardada e armada
O descontentamento de guardas municipais que reclamam da determinação de não entrar em favelas, fazer abordagens e enfrentar suspeitos de tráfico de drogas repercutiu na Câmara de Vereadores e acabou num debate sobre armar os guardas, o que está previsto na lei que criou a corporação. Em tom provocador, o vereador Joel Garcia (PP), que não foi reeleito, defendeu que a Guarda seja “armada ainda neste ano, porque o [prefeito eleito] Alexandre Kireeff (PSD) já disse que não vai armar a Guarda”. Durante a campanha eleitoral, Kireeff disse que armar a Guarda dependia de um processo de amadurecimento e de treinamento, o que não ocorreria imediatamente. Garcia defendeu desde a votação da lei que criou a Guarda, no primeiro ano da gestão Barbosa Neto (PDT) que a Guarda fosse “fardada, armada e com cara feia”. Outros vereadores seguiram o discurso favorável ao armamento imediato da corporação, até que Antenor Ribeiro (PSC) ponderou: ele disse que “é uma “irresponsabilidade” colocar a Guarda Municipal para enfrentar criminosos e principalmente sem armas. “Não vamos transferir ao Município a responsabilidade que é do Estado”, declarou. “É preciso ter polícia, tem que ter Polícia Federal, Civil, Polícia Militar para garantir a segurança. Guarda Municipal é para evitar o roubo que foi feito aqui através da licitação da Centronic. Se a Guarda estivesse guardando dos próprios públicos evitava a terceirização, na qual o contrato era para beneficiar alguns”, completou Ribeiro. Kireeff confirmou, em entrevista ao JL, que tem uma agenda com a cúpula administrativa da Guarda Municipal para discutir a estruturação antes do armamento. “Minha posição sobre esse assunto foi muito clara durante todo o processo eleitoral. Temos que estruturar a GM antes de qualquer proposta de armamento. Isso precisa ser feito para que os guardas tenham condições operacionais de andar armados. Eles não têm nem mesmo rádios comunicadores, como podem receber armas?”, questionou. Kireeff confirmou que terá uma reunião hoje com o corregedor da GM, Douglas Amorim; com o diretor operacional, Aparecido Leal, e com a diretora administrativa substituta, Fernanda Rocha. “Esperamos ainda a confirmação do Fernando Neves, que esteve hoje [ontem] na sessão da Câmara”, completou. (Fábio Silveira e Fábio Calsavara)
Conforme Fernando das Neves, presidente da Associação dos Guardas Municipais de Londrina, as prisões foram feitas na manhã de segunda-feira e a “destituição” do Gtam foi anunciado no final da tarde. “O Gtam foi criado por decreto e só pode ser destituído por decreto”, afirmou Neves, referindo-se à decisão do secretário. Segundo ele, não houve uma explicação oficial para a nova diretriz, apenas uma “determinação verbal”. “Alguns membros da Guarda estão com receio de retaliações”, completou. Para Neves, haveria uma “intenção de desestruturar a Guarda Municipal”.
Vidal negou retaliação e qualquer “intenção de desestruturar a Guarda”. Conforme o secretário, as motos do Gtam serão distribuídos para outros grupamentos para “agilizar o trabalho operacional”, com “muita ênfase às escolas”. Ele afirmou que pretende reforçar o viés de trabalho de proteção da Guarda Municipal aos bens públicos.
O secretário reforçou a argumentação de que se trata de uma medida para preservar os próprios guardas e disse que quem descumprir sua determinação será punido. “Como querem que eu permita que esses guardas peguem essas motos e entrem em favela totalmente desprotegidos? Eu não posso brincar de fazer segurança”, disparou.
Armas
Com relação ao problema do uso de armas pela Guarda, Vidal afirmou que o prefeito Gerson Araújo (PSDB) está tentando uma audiência com o governador Beto Richa (PSDB) para tratar da realização do curso. Decisão da Secretaria de Segurança veta a realização de um curso administrado pelas polícias Civil ou Militar, até que sejam cumpridos seis itens. O mais complicado, segundo informou o secretário, é a certificação do curso preparatório para o uso de armas, já que a Delmondes e Dias, empresa contratada pela Prefeitura para treinar a guarda, não está habilitada para isso, nem a PM pode fazê-lo, apesar de o curso ter sido ministrado por policiais militares.
Ataques
O secretário municipal de Defesa Social, Raul Vidal, disse ontem ter informações que teriam saído de dentro de um presídio de Foz do Iguaçu, de que o crime organizado do Estado de São Paulo teria ordenado ataques a policiais no Paraná. “A ordem veio por Foz do Iguaçu, de dentro da cadeia”, declarou Vidal, completando que não seria possível saber em que cidade paranaense seriam feitos os ataques. O secretário fez a declaração durante a entrevista coletiva. Antes disso, em plenário, Vidal afirmou que trabalha “com informações”. “Tenho as informações penitenciárias todas e sei que os bandidos de São Paulo estão agindo em Londrina e não são pé de chinelo”, declarou.

Cinco são mortos em SP; delegado de polícia é baleado

Um delegado de polícia e um guarda civil foram baleados e o irmão de uma ex-policial militar está entre os mortos, segundo a polícia.
07/11/2012
Pelo menos cinco pessoas foram mortas e três ficaram feridas em um intervalo de seis horas - entre a noite desta terça-feira (6) e a madrugada desta quarta - em mais uma noite de violência na região metropolitana de São Paulo. Um delegado de polícia e um guarda civil foram baleados e o irmão de uma ex-policial militar está entre os mortos, segundo a polícia.
O delegado Diogo Dias Zamut Júnior, assistente do 57º Distrito Policial, do Parque da Mooca, foi atingido no ombro. De acordo com o policial, ele foi vítima de uma tentativa de homicídio na Rua Guaiaúna, próximo ao Viaduto Aricanduva, na região da Penha, zona leste de São Paulo, por volta das 22h de terça-feira.
Apesar de ter sido abordado por dois homens em uma moto ao entrar em seu veículo, um JAC Motors J-3, segundos após deixar uma agência bancária do Bradesco, o delegado afirmou, ao sair da delegacia da Penha (10º DP), onde o caso foi registrado, que os criminosos não anunciaram assalto. Ainda segundo o policial, que utilizava um colete balístico no momento da abordagem, houve troca de tiros entre ele e os criminosos e um dos bandidos foi ferido durante o confronto. Nada foi levado pela dupla.
Mesmo baleado, o delegado conseguiu fugir na contramão e pediu ajuda na base da 3ª Companhia do 51º Batalhão da Polícia Militar localizada ao lado do 10º Distrito Policial da Penha. Ao chegar na base da PM, Zamut identificou-se como delegado e desmaiou. O policial foi encaminhado para o pronto-socorro do Tatuapé, atendido e liberado.
Em Cotia, um guarda civil foi ferido de raspão na cabeça, por volta das 19h, quando, de moto, retornava para casa. Segundo a polícia, o agente municipal de segurança foi abordado na altura do nº 2.000 da Estrada da Fazendinha, no bairro Portal de Carapicuíba, em Carapicuíba, cidade vizinha a Cotia.
A dupla teria anunciado assalto e atirou contra a cabeça da vítima, que reagiu. A bala atravessou o capacete do guarda civil que foi ferido de raspão. A dupla levou a moto do guarda, porém abandonou o veículo na Estrada Velha de Itapevi. O agente foi atendido no Hospital Geral de Carapicuíba e passa bem. Os bandidos continuam foragidos. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade.
Por volta das 23h30, quatro homens, em duas motos, abordaram um grupo de cinco pessoas e balearam duas na Rua Nicolino Mastrocola, em Itaquera, na zona leste. Leonardo da Silva, de 19 anos, e Victor Felipe Borges Martins, 25, irmão de uma ex-policial militar, correram ao perceber que os ocupantes das duas motos estavam armados, mas foram alcançados na Rua Tomaso Ferrara e atingidos pelos tiros. Eles morreram quando eram atendidos no pronto-socorro Planalto. As outras três pessoas foram poupadas pelos atiradores, que não foram localizados pela polícia. O duplo homicídio foi registrado no 24º Distrito Policial, da Ponte Rasa.
Praticamente no mesmo horário, o estudante João Massao Shimabukuro, de 34 anos, recém-chegado de uma viagem ao Japão, foi baleado na Rua Madureira Calheiros, no Jardim Vila Carrão, zona leste da cidade. A vítima caminhava para a casa da mãe, na Rua Sinhá-Moça, próximo ao local do crime, quando foi abordado por ocupantes de uma moto. Baleado, não se sabe ainda se numa tentativa de assalto, João Massao morreu quando era atendido no Hospital Geral de São Mateus. O caso foi registrado no 49º Distrito Policial, de São Mateus. Nenhum suspeito foi detido.
Outro homicídio ocorreu na região da Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo. Um homem foi baleado por desconhecidos à 1h desta quarta-feira na esquina da Rua Indiaporã com a Rua João Cordeiro. Policiais militares foram acionados por moradores que ouviram os disparos e, ao chegarem no local, encontraram a vítima caída. Mesmo levada para o Hospital Geral de Vila Penteado, ela não resistiu e morreu. O caso foi registrado no 13º Distrito Policial, da Casa Verde.
Outras duas pessoas foram baleadas entre as 21h30 e 22h30 de terça-feira em Guarulhos, onde a vítima morreu, e Cotia. Na Rua Fraternidade, no Jardim Coimbra, em Cotia, um homem foi ferido a tiros por desconhecidos que, em duas motos, abordaram um grupo reunido na calçada. A vítima foi atendida na unidade de pronto atendimento do bairro Atalaia e transferida para o Hospital Geral de Cotia, mas passa bem e está fora de perigo.
Já o homicídio em Guarulhos ocorreu na Avenida Lajeadão, no bairro Cidade Soberana II. Alertados por moradores que ouviram os disparos, PMs foram até o local e encontraram um homem morto. Não há detalhes sobre o crime, que foi registrado no 7º Distrito Policial, do bairro São João.


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